Abstract
Pretendemos, com este artigo, fazer uma breve abordagem da vida e obra do poeta cabo-verdiano
António Januário Leite, mais conhecido por Januário Leite . Nascido no Paul, Ilha de Santo Antão no dia 10 de
junho de 1867 e falecido no dia 11 de junho de 1930, a sua infância mergulhada num angustiado sofrimento
decorreu na propriedade de Chã de Margarida. A sua produção literária, grande parte inédita aquando da sua
morte, encontrava-se dispersa, em alguns periódicos, como Almanach Luso-Africano; Revista de Cabo Verde;
Esperança; Novo Almanaque de Lembranças Luso-Brasileiro; e O Ultramarino. Conta com algumas publicações
póstumas, sobretudo Poesias (1952 e 2006), Versos da Juventude (1987); António Januário Leite: o poeta alémvale (2005).
Tendo estudado apenas a instrução primária, Francisco Lopes da Silva considera que talvez a sua poesia
“tenha ganho com isso, sem a carga da erudição, pois sai-lhe espontânea, sincera, sentida, como espontânea e
sentida é a alma dos simples”. Foram seus professores o Padre Joaquim António Morais e o seu padrinho Luís
Francisco Gonzaga dos Santos, Bacharel em Direito, que lhe ensinou a técnica dos versos e os seus aspetos
formais. Reconhecia a importância da instrução, o que o fez lamentar com alguma constância o facto de não ter
conseguido avançar nos estudos.
António Januário Leite, mais conhecido por Januário Leite . Nascido no Paul, Ilha de Santo Antão no dia 10 de
junho de 1867 e falecido no dia 11 de junho de 1930, a sua infância mergulhada num angustiado sofrimento
decorreu na propriedade de Chã de Margarida. A sua produção literária, grande parte inédita aquando da sua
morte, encontrava-se dispersa, em alguns periódicos, como Almanach Luso-Africano; Revista de Cabo Verde;
Esperança; Novo Almanaque de Lembranças Luso-Brasileiro; e O Ultramarino. Conta com algumas publicações
póstumas, sobretudo Poesias (1952 e 2006), Versos da Juventude (1987); António Januário Leite: o poeta alémvale (2005).
Tendo estudado apenas a instrução primária, Francisco Lopes da Silva considera que talvez a sua poesia
“tenha ganho com isso, sem a carga da erudição, pois sai-lhe espontânea, sincera, sentida, como espontânea e
sentida é a alma dos simples”. Foram seus professores o Padre Joaquim António Morais e o seu padrinho Luís
Francisco Gonzaga dos Santos, Bacharel em Direito, que lhe ensinou a técnica dos versos e os seus aspetos
formais. Reconhecia a importância da instrução, o que o fez lamentar com alguma constância o facto de não ter
conseguido avançar nos estudos.
Original language | Portuguese |
---|---|
Pages (from-to) | 100-103 |
Number of pages | 3 |
Journal | Revista de estudos lusófonos, língua e literatura dos colóquios da lusofonia |
Publication status | Published - 2019 |