Abstract
A população está a envelhecer e assim continuará no futuro. Esse facto mergulha as suas raízes mais profundas nas conquistas alcançadas sobre a morte e a vida. Como tal, é surpreendente o modo como o envelhecimento é demasiadas vezes encarado enquanto fonte de mal estar social e individual.
Com um tópico por página, este ensaio propõe uma viagem pelas tendências sobre envelhecimento em curso, questiona as angústias associadas e apresenta propostas para os indivíduos, as organizações e os poderes públicos. O aumento do tempo médio de vida tem de deixar de significar ser-se velho por mais tempo, para passar a ser entendido como ter-se mais tempo para viver. Tudo em nome de uma sociedade inteligente e coesa, habitada por cidadãos mais felizes e confortáveis, não só por viverem mais anos, mas sobretudo por esses anos serem preenchidos com vidas mais plenas de sentido, sem que a idade sirva para marcar o lugar que cada um pode ou não ocupar, ao longo da vida, na sociedade.
This short essay is about the ageing population. It aims to do more than go over old ground, repeating what has already been said and written about the subject. Its main goal is to present demographic facts, question entrenched ideas regarding ageing and invite reflection upon society’s awkward coexistence with the course of events.
Reacting to demographic ageing by prolonging the past societal models is certainly convenient; however, it is rather ineffective, given that we cannot weigh anchor while remaining tied to the quay. This book offers both a critical review of the inherited principles that dictate life in society and alternative scenarios for a more intelligent and socially cohesive society for the future.
Com um tópico por página, este ensaio propõe uma viagem pelas tendências sobre envelhecimento em curso, questiona as angústias associadas e apresenta propostas para os indivíduos, as organizações e os poderes públicos. O aumento do tempo médio de vida tem de deixar de significar ser-se velho por mais tempo, para passar a ser entendido como ter-se mais tempo para viver. Tudo em nome de uma sociedade inteligente e coesa, habitada por cidadãos mais felizes e confortáveis, não só por viverem mais anos, mas sobretudo por esses anos serem preenchidos com vidas mais plenas de sentido, sem que a idade sirva para marcar o lugar que cada um pode ou não ocupar, ao longo da vida, na sociedade.
This short essay is about the ageing population. It aims to do more than go over old ground, repeating what has already been said and written about the subject. Its main goal is to present demographic facts, question entrenched ideas regarding ageing and invite reflection upon society’s awkward coexistence with the course of events.
Reacting to demographic ageing by prolonging the past societal models is certainly convenient; however, it is rather ineffective, given that we cannot weigh anchor while remaining tied to the quay. This book offers both a critical review of the inherited principles that dictate life in society and alternative scenarios for a more intelligent and socially cohesive society for the future.
Translated title of the contribution | The Age of no age: an essay on the ageing population |
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Original language | Multiple languages |
Place of Publication | Lisboa |
Publisher | Tinta da China |
Number of pages | 175 |
ISBN (Print) | 978-989-671-541-0 |
Publication status | Published - Mar 2020 |
Keywords
- Envelhecimento da população
- Ciclo de vida
- Longevidade
- Sociedade
- Demografia