Abstract
As fronteiras constituem historicamente espaços de conflito, linhas de separação com distintas formas de articulação e politicas que, ao longo do tempo, condicionaram as formas de relação e ligação entre países ou regiões. Estes territórios, para além do seu valor natural, representam modos de vida particulares, com sistemas de aproveitamento agrícola e florestal, reveladores de uma apropriação sustentável, dos elementos físicos e dos recursos que albergam, permitindo construir paisagens e ecossistemas de relevância ecocultura, associado ao diverso património existente. Na actualidade, emergem novas oportunidades induzidas pela procura dos consumidores urbanos e as expectativas da sociedade em geral (procura de produtos de qualidade, de autenticidade, de turismo em espaço rural, etc.), oferecendo, assim, possibilidades de valorização dos recursos endógenos em vias de degradação, abandono e até desaparecimento. Os espaços de montanha, classificados como áreas naturais protegidas, exigem a coordenação de esforços entre os organismos de gestão, em virtude da sua condição física não conhecer fronteiras, pelo que as incidências de protecção ou agressão serão sentidas no seu conjunto, independentemente do país de ocorrência.
Original language | Portuguese |
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Title of host publication | XV Colóquio Ibérico de Geografia |
Subtitle of host publication | Retos y tendencias de la Geografía Ibérica |
Editors | R. García Marín, F. Alonso Sarría, F. Belmonte Serrato, D. Moreno Muñoz |
Place of Publication | Múrcia |
Publisher | Universidad de Murcia |
Pages | 741-747 |
Number of pages | 6 |
ISBN (Print) | 978-84-944193-4-8 |
Publication status | Published - 2016 |
Keywords
- Turismo
- heritage
- Mountain
- Policy and Territorial Cohesion