Abstract
Os videojogos e respectivas comunidades são largamente associados a um universo resistente à representação de códigos que não se integram no cânone heteromononormativo, tendo sido alvo de diversos escândalos e fortes críticas na última década. Por outro lado, este formato audiovisual interactivo pode ser considerado, desde o seu surgimento, como queer, não se traduzindo apenas num catálogo de personagens, narrativas e experiências tidas como diversas mas na sua própria conceptualização e desenho, tanto de quem os produz como de quem os joga (Ruberg 2019). A música, enquanto recurso estratégico para a representação e interpretação de identidades e narrativas queer, tem um papel fundamental no acompanhamento das imagens e, principalmente, na construção da relação de agência entre o jogador e o universo virtual. Através de exemplos audiovisuais e discussão teórica, esta comunicação pretende reflectir e examinar determinados modos de funcionamento musicais para a representação de queerness em videojogos, abordando desde Dark Souls 3 (FromSoftware 2016) a Undertale (Toby Fox 2015).
Original language | Portuguese |
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Pages | 16-17 |
Number of pages | 2 |
Publication status | Published - 2020 |
Event | II Simpósio do NEGEM: Música, Género e Média - Duration: 29 Jun 2020 → 30 Jun 2020 https://www.fcsh.unl.pt/eventos/2o-simposio-virtual-negem-musica-genero-media-2020/ |
Workshop
Workshop | II Simpósio do NEGEM: Música, Género e Média |
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Period | 29/06/20 → 30/06/20 |
Internet address |