Abstract
Eça de Queirós nunca visitou o Brasil, mas a sua vida literária não pode ser separada de uma atenção constante a tudo quanto dizia respeito ao que se passava do lado ocidental do Atlântico Sul. Criticado na juventude por uma ter n’ As Farpas uma visão preconceituosa e redutora do brasileiro (quando tratava apenas do português de torna-viagem), Eça cedo viria a redimir-se das suas impressões. Iremos encontrá-lo explicando esse olhar, que denomina «romântico», no «homem material» do prefácio a O Brasileiro Soares, romance de Luís de Magalhães.
Caído o Império, a nova república brasileira merece-lhe reflexões e previsões, publicadas nas «Notas do Mês», da Revista de Portugal, que se revelam falhadas.
São, no entanto, as crónicas escritas na Gazeta de Notícias do Rio de Janeiro, entre 1880 e 1897, que patenteiam a evolução do autor face aos acontecimentos ocorridos na capital do Brasil, que observava de longe, em Inglaterra e em França.
Caído o Império, a nova república brasileira merece-lhe reflexões e previsões, publicadas nas «Notas do Mês», da Revista de Portugal, que se revelam falhadas.
São, no entanto, as crónicas escritas na Gazeta de Notícias do Rio de Janeiro, entre 1880 e 1897, que patenteiam a evolução do autor face aos acontecimentos ocorridos na capital do Brasil, que observava de longe, em Inglaterra e em França.
Original language | Portuguese |
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Title of host publication | 450 anos de portugueses no Rio de Janeiro |
Editors | Ida Alves, Eduardo da Cruz, Suely Campos Franco |
Place of Publication | Rio de Janeiro |
Publisher | Oficina Raquel |
Pages | 168-178 |
Number of pages | 10 |
ISBN (Print) | 9788595000131 |
Publication status | Published - 2017 |
Keywords
- Eça de Queirós
- Eduardo Prado
- Castro Alves
- Rio de Janeiro
- Brasil