Schopenhauer, Mestre de Nietzsche: , Sobre niilismo e ascetismo

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Abstract

O artigo tentar mostrar três coisas: primeiro que, embora Nietzsche rejeite alguns dos aspectos mais importantes da famosa metafísica da vontade que se encontra no centro de toda a filosofia de Schopenhauer, tal metafísica não deixa por isso de ser o ponto de partida da sua análise do “facto fundamental da vontade humana” na Genealogia da Moral; depois, que o modo como
Schopenhauer entende o ascetismo e a “negação da vontade” tem uma importância crucial para a compreensão da concepção nietzschiana do “ideal ascético” e de uma “vontade do nada” como vontade ascética; por fim, que a interpretação daquilo a que Nietzsche chama “niilismo” na Genealogia e, em geral, na sua obra não pode dispensar a reflexão sobre o modo como Nietzsche
e Schopenhauer pensam o ascetismo e a ideia de uma “vontade do nada”. Este último ponto implica a revisão crítica de importantes interpretações do niilismo em Nietzsche, como a de Stegmaier e a de van Tongeren.
Original languagePortuguese
Pages (from-to)59-81
Number of pages22
JournalSofia
Volume7
Issue number2
Publication statusPublished - 2018

Keywords

  • Schopenhauer.
  • Nietzsche
  • Vontade
  • Nada
  • Niilismo
  • Ascetismo

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