Representação etnográfica na obra Lavra de Ruy Duarte de Carvalho

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Abstract

A delineação etnográfica assenta o seu olhar num contexto e numa história. Situase, portanto, no espaço e no tempo e tenta entender o outro. A descrição é direta nas suas palavras e é mediatizada por todos os meios de acesso possível, nomeadamente através da cartografia, fotografia e do diário de campo, dada
a sua replicabilidade. Desse modo, a descrição etnográfica faz da sua especificidade a conexão existente entre o estudo da cultura e da escrita.
Trata-se, pois, de uma escrita que faz depender a narração pessoal da descrição, sendo que essa narração não deixa de estar presente como uma verdadeira introdução ao que se segue na descrição etnográfica. Neste sentido, procuro
com este artigo apresentar uma abordagem da representação etnográfica na obra Lavra (2005) de Ruy Duarte de Carvalho (1941-2010), um autor que nasceu em Portugal, e, adquiriu a nacionalidade angolana. Refira-se que o título
Lavra, além de significar a lavoura de algodão, também tem o significado de “ser da fabricação, da execução” e da criação de poema de Ruy Duarte de Carvalho, de 1970 a 2000.
Original languagePortuguese
Title of host publicationLinguística, letras e artes e as novas perspectivas dos saberes científicos
EditorsAdaylson Wagner Sousa de Vasconcelos, Thamires Nayara Sousa de Vasconcelos
Place of PublicationPonta Grossa - PR
PublisherAtena
Chapter10
Pages111-121
Number of pages10
Volume2
ISBN (Print)978-65-5706-663-8
DOIs
Publication statusPublished - 2020

Keywords

  • Angola
  • Ruy Duarte de Carvalho
  • Etnografia
  • Viagem

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