TY - JOUR
T1 - Relações de trabalho na dinâmica do capitalismo contemporâneo
T2 - uma antecâmara para o suicídio?
AU - Guerra de Moraes, Aline Fábia
AU - da Silva Ferraz, Deise Luiza
AU - Areosa, João
N1 - info:eu-repo/grantAgreement/FCT/5876/147304/PT#
UID/SOC/04647/2013
PY - 2018
Y1 - 2018
N2 - O suicídio relacionado ao trabalho é um fenômeno que alerta o mundo organizacional de forma impactante. Entender o porquê deste fenômeno não é tarefa fácil, tendo em vista que o mesmo é multifatorial. Entretanto, analisando a questão do ponto de vista das relações de trabalho, é possível encontrar elementos que auxiliam na produção do suicídio enquanto meio de acabar com o sofrimento derivado da esfera laboral. Desse modo, propomo-nos no presente artigo a discutir sobre estes elementos, produzidos na sociedade capitalista, que apresentam o suicídio como uma alternativa ao indivíduo. Para isso, realizamos uma breve análise das mudanças no mundo do capital desde a década de 1970, passando pelo desmonte do regime de regulação vigente e adentrando a era da flexibilização, a qual acarretou um aumento na precariedade das relações de trabalho, desembocando em elementos como o estresse, burnout, assédio moral e sexual, dentre tantos outros flagelos, frutos da intensificação da precarização do trabalho. A análise das mudanças nas relações de trabalho a partir desta perspectiva mostrou que aqueles são os elementos, juntos a tantos outros, que fazem a mediação da criação do suicídio enquanto possibilidade plausível para o indivíduo, estando o modo de produção capitalista, a forma como se organiza, diretamente ligada ao fenômeno suicídio.
AB - O suicídio relacionado ao trabalho é um fenômeno que alerta o mundo organizacional de forma impactante. Entender o porquê deste fenômeno não é tarefa fácil, tendo em vista que o mesmo é multifatorial. Entretanto, analisando a questão do ponto de vista das relações de trabalho, é possível encontrar elementos que auxiliam na produção do suicídio enquanto meio de acabar com o sofrimento derivado da esfera laboral. Desse modo, propomo-nos no presente artigo a discutir sobre estes elementos, produzidos na sociedade capitalista, que apresentam o suicídio como uma alternativa ao indivíduo. Para isso, realizamos uma breve análise das mudanças no mundo do capital desde a década de 1970, passando pelo desmonte do regime de regulação vigente e adentrando a era da flexibilização, a qual acarretou um aumento na precariedade das relações de trabalho, desembocando em elementos como o estresse, burnout, assédio moral e sexual, dentre tantos outros flagelos, frutos da intensificação da precarização do trabalho. A análise das mudanças nas relações de trabalho a partir desta perspectiva mostrou que aqueles são os elementos, juntos a tantos outros, que fazem a mediação da criação do suicídio enquanto possibilidade plausível para o indivíduo, estando o modo de produção capitalista, a forma como se organiza, diretamente ligada ao fenômeno suicídio.
KW - capitalismo
KW - suicídio
KW - trabalho
M3 - Article
SN - 2183-0940
SP - 12
EP - 28
JO - Revista TMQ – Techniques, Methodologies and Quality
JF - Revista TMQ – Techniques, Methodologies and Quality
IS - especial
ER -