Abstract
A reforma dos cuidados de saúde primários levou à criação dos Agrupamentos de Centros de Saúde (ACES), novas estruturas com autonomia administrativa e um novo modelo de governação, criando necessidade de competências de gestão aos vários níveis, do Director Executivo às USF. Considerando a complexidade do trabalho do gestor, sobretudo em contexto de reforma, estudamos os modelos de gestão, através da análise das práticas dos seus gestores e de uma abordagem multi-métodos, incluindo observação e questionários.
Resultados confirmam a complexidade da gestão, acrescendo a necessidade de
lidar com a inovação do novo modelo organizacional. A sua actividade tem uma
forte componente burocrática e administrativa, observando-se diferenças
segundo a posição ocupada e o perfil individual de gestão. Há ainda larga margem para aperfeiçoamento da utilização de ferramentas de gestão nos ACES, um trabalho que se pretende desenvolver de forma colaborativa com estes numa fase posterior.
Resultados confirmam a complexidade da gestão, acrescendo a necessidade de
lidar com a inovação do novo modelo organizacional. A sua actividade tem uma
forte componente burocrática e administrativa, observando-se diferenças
segundo a posição ocupada e o perfil individual de gestão. Há ainda larga margem para aperfeiçoamento da utilização de ferramentas de gestão nos ACES, um trabalho que se pretende desenvolver de forma colaborativa com estes numa fase posterior.
Original language | Portuguese |
---|---|
Title of host publication | Trabalho em Saúde, Desigualdades e Políticas Públicas |
Editors | M.I.C. Martins, A.P. Marques, N.R. Costa, A. Matos |
Pages | 79-87 |
Publication status | Published - 2014 |
Keywords
- Reforma dos cuidados de saúde primários
- Agrupamentos de Centros de Saúde (ACES)
- Práticas de gestão
- Oportunidades de melhoria