TY - JOUR
T1 - Química Verde no desenvolvimento de materiais de afinidade para purificação de princípios ativos farmacêuticos
AU - Viveiros, Raquel
N1 - info:eu-repo/grantAgreement/FCT/5876/147218/PT#
info:eu-repo/grantAgreement/FCT/3599-PPCDT/128708/PT#
info:eu-repo/grantAgreement/FCT/SFRH/SFRH%2FBDE%2F51907%2F2012/PT#
O trabalho foi financiado pela Fundação para a Ciência e a Tecnologia (FCT) através do LAQV-REQUIMTE [fundos nacionais – UID/QUI/50006/2013 – cofinanciado pelo FEDER no âmbito do Acordo de Parceria PT2020 (POCI-01-0145-FEDER-007265)] e pelos projetos IF/00915/2014 e PTDC/QEQ-PRS/2757/2012.
RV agradece ainda a sua bolsa de doutoramento em empresa SFRH/BDE/51907/2012 financiada pela FCT e pela Hovione FarmaCiência SA.
PY - 2018/12/1
Y1 - 2018/12/1
N2 - A indústria farmacêutica despende uma quantidade muito significativa de seus recursos financeiros em processos de purificação de APIs (Princípios Ativos Farmacêuticos) para cumprir os limites de impurezas impostas pelas agências reguladoras (FDA e EMEA). Para responder a esta demanda mundial, têm sido propostos vários materiais, como os polímeros molecularmente impressos (MIPs). Esses materiais de afinidade do tipo “chave-fechadura” são produzidos usando diferentes metodologias convencionais. O uso dos princípios da Química Verde tem mudado a forma como os polímeros são produzidos. As tecnologias verdes aplicadas ao desenvolvimento de MIPs apareceram não só devido às preocupações com o meio ambiente, mas também devido às características do produto final e a sua produção económica. Os MIPs têm sido desenvolvidos no laboratório usando a tecnologia de dióxido de carbono supercrítico (scCO2). Estes materiais de afinidade já foram desenvolvidos para uma vasta gama de aplicações, desde a remoção de impurezas farmacêuticas até ao enriquecimento de produtos naturais. Os materiais de afinidade do tipo “chave-fechadura” são obtidos prontos a usar, na forma de pós secos, fáceis de manusear, com distribuição de tamanhos de partícula homogénea e sem resíduos de solventes orgânicos.
AB - A indústria farmacêutica despende uma quantidade muito significativa de seus recursos financeiros em processos de purificação de APIs (Princípios Ativos Farmacêuticos) para cumprir os limites de impurezas impostas pelas agências reguladoras (FDA e EMEA). Para responder a esta demanda mundial, têm sido propostos vários materiais, como os polímeros molecularmente impressos (MIPs). Esses materiais de afinidade do tipo “chave-fechadura” são produzidos usando diferentes metodologias convencionais. O uso dos princípios da Química Verde tem mudado a forma como os polímeros são produzidos. As tecnologias verdes aplicadas ao desenvolvimento de MIPs apareceram não só devido às preocupações com o meio ambiente, mas também devido às características do produto final e a sua produção económica. Os MIPs têm sido desenvolvidos no laboratório usando a tecnologia de dióxido de carbono supercrítico (scCO2). Estes materiais de afinidade já foram desenvolvidos para uma vasta gama de aplicações, desde a remoção de impurezas farmacêuticas até ao enriquecimento de produtos naturais. Os materiais de afinidade do tipo “chave-fechadura” são obtidos prontos a usar, na forma de pós secos, fáceis de manusear, com distribuição de tamanhos de partícula homogénea e sem resíduos de solventes orgânicos.
M3 - Article
VL - 42
SP - 231
EP - 235
JO - Boletim da Sociedade Portuguesa de Química
JF - Boletim da Sociedade Portuguesa de Química
IS - 151
ER -