Abstract
Apresentam-se, de forma sucinta, as linhas orientadoras, metodologias e resultados do projeto exploratório «Confi-Arte|+Arte-Cidadania»
(apoiado pela DgArtes em 2021-2022). Foram desenvolvidas 34 «oficinas re-criativas», de formação-ação, acompanhamento e monitorização em 16 diferentes localidades do país e no exterior, que levaram à realização de 47 projetos de Arte-Cidadania e ao envolvimento de 1557 participantes de todas as faixas etárias (dos seis meses aos 96 anos).
Fundamentado na Estratégia Nacional de Educação para a Cidadania e em vasta bibliografia no que concerne à aplicação de metodologias ativas, tanto de educação artística e literária, artivismo e estudos intermediais, quanto de ‘trabalho de projeto’, de escopo pluridisciplinar, o Confi-Arte não visa o ensino das Artes (incluindo, naturalmente, a Literatura) enquanto áreas de estudo com especificidades próprias, o que propõe é a defesa de um espaço/tempo híbrido (dentro da escola e fora dela) onde o livro e as diferentes formas de manifestação
artística devêm agentes desencadeadores de um pensar-fazer dialógico, imprescindível ao processo de formação e desenvolvimento do sentido crítico, empático, livre e criativo dos intervenientes.
Orientado e (in)formado pelas propostas educativas de Elliot Eisner (2004) e influenciado pelo estudo do legado poético de Manuel António Pina, o projeto Confi-Arte conclui que o encontro das artes com mecanismos e estratégias de pesquisa e de problematização dialogante e metarreflexiva em torno das grandes temáticas de Cidadania é, não só incontornável, como extremamente estimulante, no processo de desenvolvimento de competências globais de
todos aqueles que são (desde que nascem) cidadãos do século XXI.
(apoiado pela DgArtes em 2021-2022). Foram desenvolvidas 34 «oficinas re-criativas», de formação-ação, acompanhamento e monitorização em 16 diferentes localidades do país e no exterior, que levaram à realização de 47 projetos de Arte-Cidadania e ao envolvimento de 1557 participantes de todas as faixas etárias (dos seis meses aos 96 anos).
Fundamentado na Estratégia Nacional de Educação para a Cidadania e em vasta bibliografia no que concerne à aplicação de metodologias ativas, tanto de educação artística e literária, artivismo e estudos intermediais, quanto de ‘trabalho de projeto’, de escopo pluridisciplinar, o Confi-Arte não visa o ensino das Artes (incluindo, naturalmente, a Literatura) enquanto áreas de estudo com especificidades próprias, o que propõe é a defesa de um espaço/tempo híbrido (dentro da escola e fora dela) onde o livro e as diferentes formas de manifestação
artística devêm agentes desencadeadores de um pensar-fazer dialógico, imprescindível ao processo de formação e desenvolvimento do sentido crítico, empático, livre e criativo dos intervenientes.
Orientado e (in)formado pelas propostas educativas de Elliot Eisner (2004) e influenciado pelo estudo do legado poético de Manuel António Pina, o projeto Confi-Arte conclui que o encontro das artes com mecanismos e estratégias de pesquisa e de problematização dialogante e metarreflexiva em torno das grandes temáticas de Cidadania é, não só incontornável, como extremamente estimulante, no processo de desenvolvimento de competências globais de
todos aqueles que são (desde que nascem) cidadãos do século XXI.
Original language | Portuguese |
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Pages (from-to) | 8-21 |
Number of pages | 13 |
Journal | Revista Imaginar |
Volume | 70 |
Publication status | Published - 2024 |
Keywords
- Artes
- Educação
- Cidadania Global
- Pensamento crítico
- Intervenção