Abstract
A vaga de descolonizações surgida com o final da II Guerra Mundial constituiu-se, inevitavelmente, como um desafio para o regime político português que continuava a defender intransigentemente o seu cariz pluricontinental.
A construção de um discurso colonial, nomeadamente por parte das organizações femininas do Estado Novo, teve um papel importante na justificação dessa premissa. Desde o pós-guerra e até 1974, o discurso colonial no feminino apresenta uma evolução através da qual tenta adaptar-se às circunstâncias que o regime não consegue evitar.
Porém, as alterações feitas são meros artifícios que têm como objectivo alterar o acessório para que o essencial permaneça.
A construção de um discurso colonial, nomeadamente por parte das organizações femininas do Estado Novo, teve um papel importante na justificação dessa premissa. Desde o pós-guerra e até 1974, o discurso colonial no feminino apresenta uma evolução através da qual tenta adaptar-se às circunstâncias que o regime não consegue evitar.
Porém, as alterações feitas são meros artifícios que têm como objectivo alterar o acessório para que o essencial permaneça.
Original language | Portuguese |
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Pages (from-to) | 115-131 |
Number of pages | 16 |
Journal | Ler História |
Issue number | 60 |
Publication status | Published - 2011 |
Keywords
- Estado Novo
- Política Colonial
- Discurso colonial
- Mulheres