TY - GEN
T1 - INOVAÇÃO PRECISA-SE! O desafio da encruzilhada da crise.
AU - Vasconcelos, Lia Maldonado Teles de
PY - 2011/1/1
Y1 - 2011/1/1
N2 - As mega cidades de mais de 10 milhões de habitantes emergiram no final do sec XX, início do sec XXI, refletindo a crescente afluência da economia global, com a construção de produtos espaciais espetaculares (torres, centros comerciais, campus tecnológicos e projetos luxuosos de habitação) (Rao, 2010). A euforia deu largas à "arquitetura espetáculo" e a um urbanismo assente em "chamarizes publicitários"[i] (Wisnik, 2009) e no "arquiteto/profissional autor". A aposta era que estas grandes obras de arquitetura iriam ser panaceia para melhorar as cidades. O objetivo era conseguir resolver os problemas urbanos, exclusivamente através do design. Simultaneamente, assistíamos também a uma explosão dos espaços informais de habitação e trabalho, incluindo a venda de rua e a habitação informal (Rao, 2010), geradores de coprodução de espaços, assentes em redes sociais complexas. Estas redes contribuem para a criação de sentimentos de pertença, numa permanente luta contra um mundo exterior hostil, criando vivências humanas de grande riqueza. Em suma, a cidade gerou dois pólos, dois mundos, procurando dar resposta em contextos de afluência económica de acordo com o extrato social em que se enquadram as comunidades desafiadas. Por um lado, a panaceia para os problemas é o design, por outro a componente humana. Será possível fundir estas duas visões - design e coprodução dos espaços - tirando partido do melhor que cada uma delas tem para oferecer?
AB - As mega cidades de mais de 10 milhões de habitantes emergiram no final do sec XX, início do sec XXI, refletindo a crescente afluência da economia global, com a construção de produtos espaciais espetaculares (torres, centros comerciais, campus tecnológicos e projetos luxuosos de habitação) (Rao, 2010). A euforia deu largas à "arquitetura espetáculo" e a um urbanismo assente em "chamarizes publicitários"[i] (Wisnik, 2009) e no "arquiteto/profissional autor". A aposta era que estas grandes obras de arquitetura iriam ser panaceia para melhorar as cidades. O objetivo era conseguir resolver os problemas urbanos, exclusivamente através do design. Simultaneamente, assistíamos também a uma explosão dos espaços informais de habitação e trabalho, incluindo a venda de rua e a habitação informal (Rao, 2010), geradores de coprodução de espaços, assentes em redes sociais complexas. Estas redes contribuem para a criação de sentimentos de pertença, numa permanente luta contra um mundo exterior hostil, criando vivências humanas de grande riqueza. Em suma, a cidade gerou dois pólos, dois mundos, procurando dar resposta em contextos de afluência económica de acordo com o extrato social em que se enquadram as comunidades desafiadas. Por um lado, a panaceia para os problemas é o design, por outro a componente humana. Será possível fundir estas duas visões - design e coprodução dos espaços - tirando partido do melhor que cada uma delas tem para oferecer?
M3 - Other contribution
VL - 0
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