Abstract
A investigação arqueológica tem demonstrado que as características da costa continental portuguesa, linear e muito exposta à ondulação, são desfavoráveis à conservação de contextos subaquáticos. Exceptuam-se as zonas estuarinas ou lagunares, que têm revelado nas últimas décadas importantes vestígios submersos, como o rio Arade, ou as áreas soterradas pelo desenvolvimento de zonas ribeirinhas, como é o caso do navio do Cais do Sodré, em Lisboa.
Neste contexto, a Ria de Aveiro constitui um caso singular, quer pelo número, quer pela diversidade dos vestígios, protegidos durante séculos pelo assoreamento que deu origem a este sistema estuarino-lagunar de pouca profundidade. Entre os vestígios arqueológicos mais importantes, conta-se um contexto portuário num dos canais de acesso à cidade e três sítios de naufrágio do período medieval-moderno.
Neste contexto, a Ria de Aveiro constitui um caso singular, quer pelo número, quer pela diversidade dos vestígios, protegidos durante séculos pelo assoreamento que deu origem a este sistema estuarino-lagunar de pouca profundidade. Entre os vestígios arqueológicos mais importantes, conta-se um contexto portuário num dos canais de acesso à cidade e três sítios de naufrágio do período medieval-moderno.
Original language | Portuguese |
---|---|
Title of host publication | O tempo resgatado ao mar |
Editors | Silveira Adolfo |
Place of Publication | Lisboa |
Publisher | Imprensa Nacional - Casa da Moeda / Direcção Geral do Património Cultural - Museu Nacional de Arqueologia |
Pages | 105-110 |
Number of pages | 6 |
Volume | 1 |
ISBN (Print) | 9789380607993 |
Publication status | Published - 1 Jan 2014 |
Keywords
- Arqueologia subaquática
- Ria de Aveiro
- Portos portugueses
- Naufrágios
- Construção naval
- Cerâmica