Abstract
Os primeiros institutos para educação e promoção da autonomia das pessoas cegas começaram a ser criados no mundo ocidental em finais do século XVIII e adquiriram uma extraordinária dinâmica ao longo do século XIX. Esse crescimento orgânico deveu-se a hábitos que se implementaram, nomeadamente o da partilha de conhecimentos e experiências pedagógicas, troca de materiais e intercâmbio de estudantes e professores. De tudo isso nos fala a epistolografia entre esses mesmos institutos e escolas, da qual provém um núcleo documental com origem ou destino em Paris, no Instituto dos Jovens Cegos, que disseminou experiências e teorias diversas sobre a escrita em relevo, o ensino dos jovens cegos e a importância da impressão de materiais de
leitura e consulta em relevo. Também neste núcleo documental encontramos referências a traduções e transcrições, aquisições e empréstimos, conselhos e reflexões pedagógicas diversas. É,
pois, nesta fusão criadora, que encontramos parte do início material e teórico do que hoje é a educação especializada para alunos cegos e amblíopes.
leitura e consulta em relevo. Também neste núcleo documental encontramos referências a traduções e transcrições, aquisições e empréstimos, conselhos e reflexões pedagógicas diversas. É,
pois, nesta fusão criadora, que encontramos parte do início material e teórico do que hoje é a educação especializada para alunos cegos e amblíopes.
Original language | Portuguese |
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Pages (from-to) | 131-148 |
Number of pages | 18 |
Journal | Tiflociência e Equidade no Mundo da Vida. Revista Tiflológica Online de Educação e Comunicação, Cultura e Ciência |
Issue number | 0 |
Publication status | Published - 2023 |
Keywords
- Materialidade escolar
- Escolas adaptadas
- Pedagogia adaptada
- Cegueira
- Correspondência