Abstract
O artigo dispõe-se a refletir sobre a relação do espectador junto às obras que utilizam a imagem em movimento no espaço do museu e como tal relação gera novos modos de fruição, ressaltando a disponibilidade de tempo dedicado à apreciação das obras. Trata-se de analisar a relação entre o tempo da obra e o tempo do espectador diante de filmes de longa temporalidade, como é o caso das instalações The Clock (2010), de Marclay, e Theresienstadt (2007), de Blaufuks, a partir de conceitos como cinema expandido (PARENTE, 2006) e espectador pensativo (BELLOUR, 1987). Ademais, tem-se em conta o aporte teórico que trata do cinema lento e da emancipação do espectador que se apresenta como responsável por tornar a arte produtiva.
Original language | Portuguese |
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Pages (from-to) | 120-134 |
Number of pages | 15 |
Journal | Galaxia, PUC_SP |
Issue number | 37 |
DOIs | |
Publication status | Published - 9 Apr 2018 |
Keywords
- cinema expandido
- espectador
- espaço museal
- estética da recepção