Abstract
Encontramos exemplos do Ofício de Defuntos musicado em Portugal desde o século XIII, e ao longo do fim da Idade Média e do Renascimento, em grande medida por causa do surgimento e expansão da chamada «economia de salvação» no século XV, torna-se num dos Ofícios Devocionais mais presentes nas fontes musicadas. Embora possa surgir, materialmente, apenas como uma secção apensa ao Ofício Divino, o seu estudo torna-se premente, não só porque, sob uma perspectiva antropológica e sociológica pode ser visto como um espelho de diferentes vivências com centralidade social, mas também porque, musicalmente apresenta características que são únicas e que nos podem auxiliar num melhor entendimento das fontes em que foi conservado, nomeadamente, na definição de tradições litúrgicas, contribuindo desta forma para a compreensão de um vasto corpus do património nacional.
Original language | Portuguese |
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Qualification | Master of Philosophy |
Supervisors/Advisors |
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Award date | 24 Jul 2017 |
Publication status | Published - 24 Jul 2017 |
Keywords
- Ofício de Defuntos
- Música Antiga
- Monodia
- Paleografia
- Música e Liturgia