Abstract
A “cultura popular”, invocada como uma fórmula mágica cujo efeito seria suficiente para garantir a existência de uma realidade (Revel 1989), surge-nos numa versão autorizada e atualizada de Património Cultural Imaterial. Neste texto interrogo os processos de patrimonialização como reproduções das modalidades de holismo aplicadas a coletivos que ocupam hoje o lugar do “povo” dos folcloristas do passado, a partir de uma etnografia localizada na raia do Baixo Alentejo, complementada por fontes bibliográficas e documentais.
Trata-se de uma primeira abordagem a questões relacionadas com a (re)produção de imaginários simbólicos do cante alentejano, realizada no âmbito de dois projetos de investigação
Trata-se de uma primeira abordagem a questões relacionadas com a (re)produção de imaginários simbólicos do cante alentejano, realizada no âmbito de dois projetos de investigação
Original language | Portuguese |
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Pages (from-to) | 333-348 |
Number of pages | 16 |
Journal | TAE - Trabalhos de Antropologia e Etnologia |
Volume | 60 |
Publication status | Published - 2020 |
Keywords
- património cultural imaterial
- relações de poder
- cante alentejano