Abstract
O modernismo português que irrompeu nos anos 1914 e seguintes caracterizou-se por uma compleição politicamente tradicionalista, nacionalista e antiliberal. Personalidades desta geração como António Ferro e Raul Leal cedo manifestaram o seu interesse pelo fascismo e a sua descrença na República, o que naturalmente levou a que expressaram uma visão política e cultural que acabou por ver no ideário do Estado Novo a confirmação dos seus anseios nacionalistas. Mas também em Espanha Eugenio D’Ors, amigo de Salazar e de António Ferro, constitui um caso paradigmático de um intelectual que tendo colaborado com revistas modernistas como Quatre gats ou Pèl & Ploma, mais tarde acaba por romper com o Modernismo por achar que esta estética era de uma espontaneidade estéril sem direcção.
Original language | Portuguese |
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Pages (from-to) | 1-15 |
Number of pages | 15 |
Journal | Revista Internacional Interdisciplinar INTERthesis |
Volume | 17 |
DOIs | |
Publication status | Published - 2020 |
Keywords
- Nacionalismo
- Antirrepublicanismo
- Modernismo
- António Ferro
- Raul Leal
- Eugenio D’Ors