TY - JOUR
T1 - Memórias e experiências para além da exposição
T2 - (re)visitar o passado no Museu do Aljube
AU - Almeida, Joana Miguel
N1 - info:eu-repo/grantAgreement/FCT/6817 - DCRRNI ID/UIDB%2F04038%2F2020/PT#
info:eu-repo/grantAgreement/FCT/6817 - DCRRNI ID/UIDP%2F04038%2F2020/PT#
UIDB/04038/2020
UIDP/04038/2020
PY - 2023
Y1 - 2023
N2 - O presente artigo resulta de uma pesquisa etnográfica realizada no Museu do Aljube – Resistência e Liberdade (Lisboa). Constituindo à data da sua abertura (2015), um museu inédito no contexto museológico português, procurou-se compreender os significados entretecidos por quem motiva processos de patrimonialização de locais como o do Aljube, por quem os experienciou durante a ditadura e por quem os visita hoje, em democracia. Metodologicamente, privilegiou-se o uso de observação participante, tendo sido acompanhadas cerca de 30 visitas orientadas e conduzido um conjunto de entrevistas semiestruturadas a visitantes. Este artigo centra-se especificamente no modo como, para além da sua exposição, o Museu do Aljube pode ser perspetivado como um espaço de evocação de memórias e de subjetividades, não apenas para os antigos presos políticos e aqueles que resistiram contra a ditadura, mas também para quem o visita e encontra um espaço de partilha – e, por vezes, de procura – das suas memórias pessoais e familiares, bem como dos seus entendimentos sobre o passado e a forma como este é usado no presente.
AB - O presente artigo resulta de uma pesquisa etnográfica realizada no Museu do Aljube – Resistência e Liberdade (Lisboa). Constituindo à data da sua abertura (2015), um museu inédito no contexto museológico português, procurou-se compreender os significados entretecidos por quem motiva processos de patrimonialização de locais como o do Aljube, por quem os experienciou durante a ditadura e por quem os visita hoje, em democracia. Metodologicamente, privilegiou-se o uso de observação participante, tendo sido acompanhadas cerca de 30 visitas orientadas e conduzido um conjunto de entrevistas semiestruturadas a visitantes. Este artigo centra-se especificamente no modo como, para além da sua exposição, o Museu do Aljube pode ser perspetivado como um espaço de evocação de memórias e de subjetividades, não apenas para os antigos presos políticos e aqueles que resistiram contra a ditadura, mas também para quem o visita e encontra um espaço de partilha – e, por vezes, de procura – das suas memórias pessoais e familiares, bem como dos seus entendimentos sobre o passado e a forma como este é usado no presente.
KW - Museu do Aljube
KW - Museus de memória
KW - Visitantes de museus
KW - Prisão política
KW - Ditadura portuguesa
M3 - Article
SN - 2182-9543
SP - 1
EP - 14
JO - MIDAS – Museus e Estudos Interdisciplinares
JF - MIDAS – Museus e Estudos Interdisciplinares
IS - 16
ER -