Abstract
Este artigo procura estudar as principais medidas implementadas pelo município lisboeta de modo a adaptar-se às necessidades originadas pela guerra. Analisa a dimensão e os limites da “politização” dos consumos e assinala o impacto das perturbações trazidas pela carência de géneros alimentares ao agravamento da situação social do operariado e das camadas mais baixas do funcionalismo público. Destaca, desde logo, a insuficiência das produções, os problemas de distribuição e o açambarcamento, factores que, por si só, ajudam a compreender a vaga de agitação social que Lisboa viveu ao longo da Primavera e do Verão de 1917.
Original language | Portuguese |
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Pages (from-to) | 169-192 |
Number of pages | 23 |
Journal | Ler História |
Volume | 73 |
Publication status | Published - 2018 |
Keywords
- subsistências
- Grande Guerra
- Lisboa
- poder municipal
- Primeira República
- revoltas populares