Abstract
O objetivo deste artigo é averiguar da existência de mediação na
leitura realizada por religiosas de clausura no Antigo Regime. O desafio de
encarar freiras enclausuradas como agentes de mediação enquanto leitoras é
aqui intencionalmente reforçado com outro: não seguir em tal reflexão o
caminho habitual dos historiadores da leitura, que consiste na análise e
quantificação dos assuntos das bibliotecas e leituras conventuais conhecidas.
Na construção das respostas à questão agora colocada vão sendo identificados
os agentes mediadores de todo o processo, os seus modos de actuação, a
existência de intervenções cruzadas, e conclui-se que à leitura monástica
feminina dos séculos XVI a XVIII se encontram associadas diversas formas de
intermediação individual e colectiva, não só dentro mas também fora do
mosteiro.
leitura realizada por religiosas de clausura no Antigo Regime. O desafio de
encarar freiras enclausuradas como agentes de mediação enquanto leitoras é
aqui intencionalmente reforçado com outro: não seguir em tal reflexão o
caminho habitual dos historiadores da leitura, que consiste na análise e
quantificação dos assuntos das bibliotecas e leituras conventuais conhecidas.
Na construção das respostas à questão agora colocada vão sendo identificados
os agentes mediadores de todo o processo, os seus modos de actuação, a
existência de intervenções cruzadas, e conclui-se que à leitura monástica
feminina dos séculos XVI a XVIII se encontram associadas diversas formas de
intermediação individual e colectiva, não só dentro mas também fora do
mosteiro.
Original language | Portuguese |
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Pages (from-to) | 61-79 |
Number of pages | 19 |
Journal | PontodeAcesso |
DOIs | |
Publication status | Published - 2014 |
Keywords
- Leitura Conventual
- Mediação por Freiras
- História da Leitura
- Comunicação Cultural