Jorge Peixinho e a liberdade do som: A propósito da obra "Políptico-1960"

Translated title of the contribution: Jorge Peixinho and the freedom of the sound: In regard to the work "Poliptico-1960"

Research output: Contribution to journalEditorial

Abstract

Jorge Peixinho nasce em 1940 no Montijo. É autor de uma obra prolífica e multipremiada em Portugal e no estrangeiro. Em 1970 funda com Clotilde Rosa o Grupo de Música Contemporânea de Lisboa. O Políptico-1960 para Orquestra de Câmara foi composto em Veneza em 1960 e dedicado a Joly Braga Santos, que viria a dirigir a estreia da obra em Nápoles em 1961. Esta obra (com a duração de cerca de 4’45 minutos) surge estruturada em 4 painéis ou partes, «apresentando cada uma delas um problema musical diferente», mas resultando numa obra auditivamente coesa com um espírito para-dodecafónico.Considerando-se três grandes períodos na obra de Jorge Peixinho, Políptico surge num 1.º período, de 1959 a 1921, que os estudiosos classificam como período de aprendizagem. O início desta fase é marcado sobretudo pelo encontro musical com Itália. Políptico é uma obra onde Peixinho ainda não mostra os rasgos de arrojo gráfico, que caracterizariam obras posteriores. É no entanto a obra de um artista à procura da sua linguagem, um grito de «liberdade» que não encontrava em Portugal, que deve ser escutada abandonando 1º todas as concepções que possamos ter de forma musical.
Translated title of the contributionJorge Peixinho and the freedom of the sound: In regard to the work "Poliptico-1960"
Original languagePortuguese
Article number6
Pages (from-to)1-2
Number of pages2
JournalJornal do Avante
Publication statusPublished - 1 Jun 2023

Keywords

  • Jorge Peixinho
  • Poliptico
  • Contemporary music
  • Portuguese Music

Fingerprint

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