Júlio Pomar: O pintor no tempo

Research output: Book/ReportBook

Abstract

Da polícia política da ditadura sentiu a mão longa repressiva, mas como ele próprio diria, «não muito», pois cedo teve de ganhar a vida produzindo e lucrando com o facto de pertencer à pequeníssima elite artística portuguesa e ser reconhecido como tal. […]
Júlio Pomar sentiu as contradições que todos os que faziam parte do seu meio cultural e político sentiram, querendo «chegar ao povo» e transformar a situação política, mas sem que a sua arte, o seu trabalho, fosse «consumida» pelos trabalhadores, mas por quem tinha dinheiro para a comprar. Mas Júlio Pomar sentia-se bem no seio da contradição, guardando do seu pensamento inicial marcado pelo hegelianismo e pelo marxismo a ideia de que da tese e da antítese resultaria uma síntese.
Original languagePortuguese
Place of PublicationLisboa
PublisherAtelier-Museu Júlio Pomar | Documenta
Number of pages296
ISBN (Print)978-989-8834-94-2
Publication statusPublished - Nov 2017

Publication series

NameCadernos do Atelier-Museu Júlio Pomar / Documenta
PublisherDocumenta
No.22

Keywords

  • Júlio Pomar
  • Pintura
  • Ditadura
  • Estado Novo
  • PIDE

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