Júlio Dantas

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Abstract

A atividade literária marcou toda a sua vida, tendo uma extensa obra nos mais diversos géneros, nomeadamente na poesia, no teatro, no conto, no romance, na crónica e no ensaio. A maior parte das peças de teatro e novelas que produziu são históricas, situando estilisticamente entre o romantismo e o parnasianismo, embora algumas das suas melhores obras sejam naturalistas. No interior do campo literário nacional sofreu ataques das vanguardas modernistas dos anos 20 do século XX, destacando-se o Manifesto Anti-Dantas de Almeida Negreiros. Desenvolveu atividade notável na imprensa periódica no Diário Ilustrado, Novidades, Correio da Manhã, Renascença, Correio da Manhã do Rio de Janeiro e no La Nación de Buenos Ayres. Desempenhou as funções de membro da Comissão Nacional dos Centenários, de Presidente da Comissão Executiva dos Centenários e do Congresso do Mundo Português e diretor da Revista dos Centenários (1939-1940). As ligações ao governo, presidido por Oliveira Salazar, e ao Secretariado da Propaganda Nacional (S.P.N.) de António Ferro, são evidentes e atestam a sua adesão ao Estado Novo desde os anos 30. A Revista dos Centenários de que é diretor desde o seu primeiro número em Janeiro de 1939 torna-se a expressão mais clara deste compromisso com o regime. A Comissão Executiva dos Centenários, desdobramento da Comissão Nacional que se mantinha como órgão consultivo, d
Original languagePortuguese
Place of PublicationLisboa
PublisherCHAM
Media of outputOnline
Publication statusPublished - 2020

Keywords

  • Crónica
  • parnasianismo
  • romantismo
  • história
  • ciência

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