TY - BOOK
T1 - Imagens & Arquivos
T2 - Fotografia e Filmes
A2 - Mendes Flores, Teresa
A2 - de Souza Correa, Sílvio Marcus
A2 - Vasconcelos , Soraya
N1 - info:eu-repo/grantAgreement/FCT/DL 57%2F2016/DL 57%2F2016%2FCP1453%2FCT0043/PT#
info:eu-repo/grantAgreement/FCT/6817 - DCRRNI ID/UIDB%2F05021%2F2020/PT#
info:eu-repo/grantAgreement/FCT/6817 - DCRRNI ID/UIDP%2F05021%2F2020/PT#
DL 57/2016/CP1453/CT0043
UIDB/05021/2020
UIDP/05021/2020
PY - 2021
Y1 - 2021
N2 - O livro Imagens&Arquivos: Fotografias e Filmes reune um conjunto de textos e ensaios visuais que reflete sobre aspetos diversificados das relações entre as imagens de cariz fotográfico, tanto fixas como em movimento, e os arquivos. Quando Roland Barthes encontra o noema da fotografia no seu inexorável “isto foi”, está a afirmar a dimensão de vestígio visual do passado, e portanto, a sua relação íntima com a história, tanto pessoal quanto coletiva. Em paralelo, a multiplicação de imagens que os aparelhos de fotografar e filmar possibilitam coloca, desde o início, o problema do seu arquivo e organização, tornando-as imagens arquivais por natureza. Um aspeto bem presente nas imagens digitais que, hoje, podem incorporar nos seus metadados o registo da data e local precisos do momento em que foram produzidas, bem como a possibilidade de adicionar legendas e palavras-chave que permitem a sua melhor classificação e localização nos arquivos computacionais. Tanto a racionalidade arquival quanto as questões da materialidade das imagens são pontos de ligação entre vários textos da colectânea e temas centrais dos textos de Elizabeth Edwards e de John Tagg que aqui apresentamos em tradução portuguesa.
Os trabalhos apresentados sobre as imagens como fontes e/ou objetos de estudos trouxeram à baila os percursos, às vezes labirínticos, em arquivos nacionais e estrangeiros das investigações sobre temas de cultura visual, notadamente na interface com a história dos impérios coloniais, tema que atravessa muitas das propostas desta colectânea, incluindo os diversos ensaios visuais. Este género surge aqui completamente integrado na proposta do livro e não como um seu suplemento. Pensamos nestes ensaios como evidências do potencial crítico e ativo da investigação artística baseada em pesquisa, como forma de construção do conhecimento. A abordagem artística introduz-se no seu objeto, não fala “sobre”, antes fala do lugar da experiência. Assim, num livro que se dedica a pensar a imagem fotográfica (fixa ou em movimento) e os conjuntos dessas imagens que se constituem em arquivos, considerámos haver espaço não só para falar “sobre” mas também para deixá-las expressar-se a partir desse ponto de coincidência.
Este livro não é, por isso, sobre imagens do passado, mas sobre a sua presença no espaço público visual contemporâneo e sobre suas múltiplas vidas.
AB - O livro Imagens&Arquivos: Fotografias e Filmes reune um conjunto de textos e ensaios visuais que reflete sobre aspetos diversificados das relações entre as imagens de cariz fotográfico, tanto fixas como em movimento, e os arquivos. Quando Roland Barthes encontra o noema da fotografia no seu inexorável “isto foi”, está a afirmar a dimensão de vestígio visual do passado, e portanto, a sua relação íntima com a história, tanto pessoal quanto coletiva. Em paralelo, a multiplicação de imagens que os aparelhos de fotografar e filmar possibilitam coloca, desde o início, o problema do seu arquivo e organização, tornando-as imagens arquivais por natureza. Um aspeto bem presente nas imagens digitais que, hoje, podem incorporar nos seus metadados o registo da data e local precisos do momento em que foram produzidas, bem como a possibilidade de adicionar legendas e palavras-chave que permitem a sua melhor classificação e localização nos arquivos computacionais. Tanto a racionalidade arquival quanto as questões da materialidade das imagens são pontos de ligação entre vários textos da colectânea e temas centrais dos textos de Elizabeth Edwards e de John Tagg que aqui apresentamos em tradução portuguesa.
Os trabalhos apresentados sobre as imagens como fontes e/ou objetos de estudos trouxeram à baila os percursos, às vezes labirínticos, em arquivos nacionais e estrangeiros das investigações sobre temas de cultura visual, notadamente na interface com a história dos impérios coloniais, tema que atravessa muitas das propostas desta colectânea, incluindo os diversos ensaios visuais. Este género surge aqui completamente integrado na proposta do livro e não como um seu suplemento. Pensamos nestes ensaios como evidências do potencial crítico e ativo da investigação artística baseada em pesquisa, como forma de construção do conhecimento. A abordagem artística introduz-se no seu objeto, não fala “sobre”, antes fala do lugar da experiência. Assim, num livro que se dedica a pensar a imagem fotográfica (fixa ou em movimento) e os conjuntos dessas imagens que se constituem em arquivos, considerámos haver espaço não só para falar “sobre” mas também para deixá-las expressar-se a partir desse ponto de coincidência.
Este livro não é, por isso, sobre imagens do passado, mas sobre a sua presença no espaço público visual contemporâneo e sobre suas múltiplas vidas.
M3 - Book
SN - 978-989-9048-11-9
T3 - Livros ICNOVA
BT - Imagens & Arquivos
PB - ICNOVA – Instituto de Comunicação da Nova
CY - Lisboa
ER -