TY - BOOK
T1 - História das Relações de Trabalho
T2 - Brasil e Portugal em Perspectiva Global
A2 - Mattos, Marcelo
A2 - Terra, Paulo
A2 - Varela, Raquel
N1 - info:eu-repo/grantAgreement/FCT/6817 - DCRRNI ID/UID%2FHIS%2F04209%2F2013/PT#
info:eu-repo/grantAgreement/FCT/Investigador FCT/IF%2F00404%2F2015%2FCP1298%2FCT0006/PT#
UID/HIS/04209/2013
IF/00404/2015
PY - 2017
Y1 - 2017
N2 - Republicação. O Brasil passa atualmente por significativas transformações nas relações de trabalho. Em um olhar amplo e sintético, podemos lembrar da grande concentração de trabalhadores no meio urbano; da alteração do perfil da força de trabalho do ponto de vista da qualificação escolar e da distribuição por gênero; do elevado grau de “informalização” da contratação; ao que se somam os processos de terceirização, contratação temporária e predomínio dos empregos de baixos salários entre a força de trabalho formalizada. As mudanças na legislação trabalhista, recentemente aprovadas tendem a agravar o quadro de precarização das relações laborais. Este livro insere-se num esforço de pesquisa cujo objetivo mais amplo é quantificar e analisar qualitativamente os quadros gerais das relações laborais não só no Brasil recente, mas em um recorte muito mais amplo, isto é, entre o início do século XIX e as primeiras décadas do século XXI, assinalando as formas como a força de trabalho e as relações de trabalho modificaram-se e adaptaram-se às transformações sociais, econômicas e políticas do país nos últimos dois séculos. Esse recorte corresponde a profundas transformações nas relações laborais, que incluem, para ficarmos nos marcos mais relevantes, a abolição da escravidão no Brasil (1888), o impacto da imigração estrangeira em massa na virada do século XIX para o XX, as migrações campo-cidade ao longo do século XX, e o processo recente de precarização das relações de trabalho, em um quadro histórico mais longo de forte peso da informalidade e dos empregos de baixa remuneração. Os grandes fluxos migratórios – tanto os explicitamente forçados, como a diáspora africana decorrente da escravidão, quanto os “voluntários”, como a migração europeia da virada para o século XX – são o melhor exemplo da necessidade de um olhar transnacional para pensar tais transformações. Os autores e seus textos aqui reunidos compartilham de uma mesma perspectiva metodológica de análise, sintetizada pela proposta da História Global do Trabalho.
AB - Republicação. O Brasil passa atualmente por significativas transformações nas relações de trabalho. Em um olhar amplo e sintético, podemos lembrar da grande concentração de trabalhadores no meio urbano; da alteração do perfil da força de trabalho do ponto de vista da qualificação escolar e da distribuição por gênero; do elevado grau de “informalização” da contratação; ao que se somam os processos de terceirização, contratação temporária e predomínio dos empregos de baixos salários entre a força de trabalho formalizada. As mudanças na legislação trabalhista, recentemente aprovadas tendem a agravar o quadro de precarização das relações laborais. Este livro insere-se num esforço de pesquisa cujo objetivo mais amplo é quantificar e analisar qualitativamente os quadros gerais das relações laborais não só no Brasil recente, mas em um recorte muito mais amplo, isto é, entre o início do século XIX e as primeiras décadas do século XXI, assinalando as formas como a força de trabalho e as relações de trabalho modificaram-se e adaptaram-se às transformações sociais, econômicas e políticas do país nos últimos dois séculos. Esse recorte corresponde a profundas transformações nas relações laborais, que incluem, para ficarmos nos marcos mais relevantes, a abolição da escravidão no Brasil (1888), o impacto da imigração estrangeira em massa na virada do século XIX para o XX, as migrações campo-cidade ao longo do século XX, e o processo recente de precarização das relações de trabalho, em um quadro histórico mais longo de forte peso da informalidade e dos empregos de baixa remuneração. Os grandes fluxos migratórios – tanto os explicitamente forçados, como a diáspora africana decorrente da escravidão, quanto os “voluntários”, como a migração europeia da virada para o século XX – são o melhor exemplo da necessidade de um olhar transnacional para pensar tais transformações. Os autores e seus textos aqui reunidos compartilham de uma mesma perspectiva metodológica de análise, sintetizada pela proposta da História Global do Trabalho.
M3 - Book
SN - 978-85-694-3738-3
T3 - Observatório da Classe Trabalhadora
BT - História das Relações de Trabalho
PB - Consequência
CY - Rio de Janeiro
ER -