Gases Tóxicos e o Corpo Expedicionário Português

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Abstract

O final da “corrida para o mar”, em Outubro de 1914, estabilizou um sistema de trincheiras e criou as condições ideais para a utilização de gases tóxicos com fins tácticos. A generalização da guerra química só foi possível com o suporte de uma indústria que produziu agentes químicos cada vez mais agressivos, transformando os gases de guerra nas armas mais características da Grande Guerra. É neste contexto que o Corpo Expedicionário Português (CEP) irá encontrar o teatro de guerra da Flandres. Sem experiência em guerra química, as tropas portuguesas tiveram de cumprir um conjunto de tarefas de treino, que incluíram a preparação na Escola de Gases de Mametz. Essa preparação do CEP para a guerra química é algo pouco abordado na historiografia militar nacional, menos ainda a capacidade de defesa e a utilização de armas químicas pelas forças portuguesas em França. Com base em memórias, manuais técnicos, documentação arquivística e cruzando com os relatórios do Dr. David Sarmento e Dr. Alfredo Rocha, ambos médicos militares, desenvolvemos uma visão sobre as intoxicações pelos gases de guerra, mas também uma perspectiva esclarecedora sobre a organização dos serviços de saúde e como os gaseados eram evacuados e tratados.
Original languagePortuguese
Title of host publicationPortugal 1916-1918, da guerra à paz
Subtitle of host publicationXXVI Colóquio de História Militar
EditorsLuís Alves de Fraga, Jorge Silva Rocha
PublisherComissão Portuguesa de História Militar
Pages207-236
Number of pages30
ISBN (Print)978-989-8593-16-0
Publication statusPublished - 2019
EventXXVI Colóquio de História Militar: Portugal 1916-1918 - Da Guerra à Paz - Lisboa, Portugal
Duration: 6 Nov 201710 Nov 2017

Conference

ConferenceXXVI Colóquio de História Militar
Country/TerritoryPortugal
CityLisboa
Period6/11/1710/11/17

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