Abstract
In this article we analyze the extent of the precarization of the labour force in Portugal as for the structure of the active population, its consequences (especially concerning poverty) and finally the relationship between the increasing precarization of the workforce in Portugal today and the use of social security funds to manage the consequences arising from this precarization. We conclude that there is enough evidence to establish that there is an ongoing trend in the Portuguese labour market which we call "’eugenization’ of the workforce", in which the state defines global policies that point to a) a drastic reduction of pensions and of pensioners’ rights b) the removal from the labour market of the less qualified workforce, which has more rights, to replace it with a precarious workforce with more formation, more productive, but which usually performs tasks below their qualifications.
En este artículo analizaremos el grado de precarización de la fuerza de trabajo en Portugal en términos de estructura de la población ativa, sus consecuencias (con especial atención a la pobreza) y, finalmente, la relación entre la creciente precarización de la fuerza de trabajo atual en Portugal y la utilización de los fondos de la seguridad social para gestionar las consecuencias de dicha precarización. Concluiremos que existen indicios para afirmar que se verifica en el mercado laboral portugués una tendencia, que designamos como “eugenización de la fuerza de trabajo”, en la que el Estado define políticas globales que apuntan hacia: a) la reducción drástica de pensiones y derechos de los beneficiarios; y b) la exclusión de la fuerza de trabajo menos cualificada y con más derechos del mercado de trabajo, para substituirla por fuerza de trabajo precaria, más formada, más productiva, pero que generalmente ocupa o ejecuta tareas inferiores.
Neste artigo analisaremos o alcance da precarização da força de trabalho em Portugal em termos da estrutura da população ativa, as consequências desta (com destaque para a pobreza) e, finalmente, a relação entre a crescente precarização da força de trabalho atual em Portugal e a utilização dos fundos da segurança social para gerir as consequências advindas desta precarização. Concluiremos que há indícios para afirmar que está em curso uma tendência no mercado laboral português, que designamos de “eugenização da força de trabalho”, em que o Estado define políticas globais que apontam para a) a redução drástica das pensões e dos direitos dos reformados; b) para o afastamento do mercado de trabalho da força de trabalho menos qualificada, com mais direitos, para substituir por força de trabalho precária, mais formada, mais produtiva, mas que em geral ocupa ou executa tarefas abaixo da sua qualificação.
En este artículo analizaremos el grado de precarización de la fuerza de trabajo en Portugal en términos de estructura de la población ativa, sus consecuencias (con especial atención a la pobreza) y, finalmente, la relación entre la creciente precarización de la fuerza de trabajo atual en Portugal y la utilización de los fondos de la seguridad social para gestionar las consecuencias de dicha precarización. Concluiremos que existen indicios para afirmar que se verifica en el mercado laboral portugués una tendencia, que designamos como “eugenización de la fuerza de trabajo”, en la que el Estado define políticas globales que apuntan hacia: a) la reducción drástica de pensiones y derechos de los beneficiarios; y b) la exclusión de la fuerza de trabajo menos cualificada y con más derechos del mercado de trabajo, para substituirla por fuerza de trabajo precaria, más formada, más productiva, pero que generalmente ocupa o ejecuta tareas inferiores.
Neste artigo analisaremos o alcance da precarização da força de trabalho em Portugal em termos da estrutura da população ativa, as consequências desta (com destaque para a pobreza) e, finalmente, a relação entre a crescente precarização da força de trabalho atual em Portugal e a utilização dos fundos da segurança social para gerir as consequências advindas desta precarização. Concluiremos que há indícios para afirmar que está em curso uma tendência no mercado laboral português, que designamos de “eugenização da força de trabalho”, em que o Estado define políticas globais que apontam para a) a redução drástica das pensões e dos direitos dos reformados; b) para o afastamento do mercado de trabalho da força de trabalho menos qualificada, com mais direitos, para substituir por força de trabalho precária, mais formada, mais produtiva, mas que em geral ocupa ou executa tarefas abaixo da sua qualificação.
Original language | Portuguese |
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Pages (from-to) | 947-976 |
Number of pages | 29 |
Journal | Diálogos (Maringá) |
Volume | 17 |
Issue number | 3 |
DOIs | |
Publication status | Published - 2013 |
Keywords
- Portugal
- Precarity
- Welfare
- Labour relations
- Precaridad
- Seguridad social
- Relaciones laborales
- Precariedade
- Segurança social
- Relações laborais