Falsificação de obras de arte

Research output: Contribution to journalArticle

Abstract

Raros deverão ser os museus, no mundo, que não incluam nas suas coleções alguma obra falsa. Por vezes as burlas são de muitos milhões de euros, sendo as obras retiradas discretamente para as reservas. Outras vezes, o público toma conhecimento, e certos falsários tornam-se famosos, pensamos nós, pelos piores motivos, mas ainda assim, ficam sob as luzes da ribalta. Um destes falsificadores é Wolfgang Beltracchi, preso em 2011 com uma pena de 6 anos, depois de décadas a criar e vender “falsificações originais” de pintores como Max Ernst e Fernand Léger, no valor de milhões de euros; enganou historiadores de arte, museus e conceituadas leiloeiras como a Christie’s. Em termos de impacto na economia mundial, os crimes de falsificação e tráfico de bens culturais encontram-se no segundo ou terceiro lugar em volume de negócio (em economia paralela); segundo a Interpol estão associados a crimes de branqueamento de capitais provenientes do comércio de armas e tráfico de drogas, simultaneamente financiando atividades terroristas.
Original languagePortuguese
Number of pages4
JournalRevista de Ciência Elementar
Volume7
Issue number4
DOIs
Publication statusPublished - 30 Dec 2019

Cite this