Abstract
Partindo da etnografia em curso junto de pessoas de proximidade e interação com o meio - pescadores, “apanhadores” de ameijoa e de isco - no Seixal, apresentam-se algumas reflexões sobre a agencialidade, ou seja, a ação de grupos em contextos locais, interrogando a sua provável conexão com outros níveis ou escalas, que visam contribuir para um entendimento sobre as inter-relações seres humanos e o ambiente. Analisando a realidade presente e de um passado recente através das memórias sobre percursos de vida, sobre o trabalho no meio marítimo e fluvial, sobre práticas, perceções e perspetivas de indivíduos, famílias e grupos de pescadores, observam-se continuidades, ruturas e retornos à pesca. Estas oscilações afiguram-se decorrer de distintas conjunturas sociais e económicas, locais e globais. As experiências
relatadas e os discursos dos que agem sobre o meio, evidenciam que o recurso a esta atividade constitui uma estratégia de sobrevivência, e também uma opção de vida, presentes ao longo das suas vidas de trabalho precário e particularmente em momentos de “crise”.
relatadas e os discursos dos que agem sobre o meio, evidenciam que o recurso a esta atividade constitui uma estratégia de sobrevivência, e também uma opção de vida, presentes ao longo das suas vidas de trabalho precário e particularmente em momentos de “crise”.
Original language | Portuguese |
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Pages | 8-8 |
Number of pages | 1 |
Publication status | Published - 10 May 2018 |
Event | Memória, Cultura e Devir: Estudos Aprofundados em Ciências Sociais - Faculdade de Ciências Sociais e Humanas - Universidade Nova de Lisboa, Lisboa , Portugal Duration: 10 May 2018 → 12 May 2018 http://ihc.fcsh.unl.pt/events/memoria-cultura-devir-2/ |
Conference
Conference | Memória, Cultura e Devir |
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Country/Territory | Portugal |
City | Lisboa |
Period | 10/05/18 → 12/05/18 |
Internet address |
Keywords
- pesca
- agencialidade
- resistência
- etnografia