Abstract
Plenas de significado histórico e antropológico, as embaixadas de obediência enviadas por D. Manuel ao papa no dealbar de Quinhentos constituem um precioso testemunho quer do quotidiano na Cidade Eterna, quer dos meandros políticos da cúria nesta época de viragem onde tudo parece acontecer em solo itálico.
Um viajante português que se deslocou a Roma em 1510, e onde ficou durante sete anos, constrói um retrato tão expressivo quanto incisivo destes marcantes momentos diplomáticos, em particular enquanto sinónimo de festa, símbolo de poder e veículo privilegiado de propaganda ideológica.
Estudar as embaixadas portuguesas à cúria pontifícia na transição do século XV para o século XVI pela voz de tal protagonista representa, na essência, mergulhar no próprio coração do imaginário do Renascimento.
Um viajante português que se deslocou a Roma em 1510, e onde ficou durante sete anos, constrói um retrato tão expressivo quanto incisivo destes marcantes momentos diplomáticos, em particular enquanto sinónimo de festa, símbolo de poder e veículo privilegiado de propaganda ideológica.
Estudar as embaixadas portuguesas à cúria pontifícia na transição do século XV para o século XVI pela voz de tal protagonista representa, na essência, mergulhar no próprio coração do imaginário do Renascimento.
Original language | Portuguese |
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Title of host publication | Ao tempo de Vasco Fernandes |
Editors | Agostinho Ribeiro, Liliana Castilho, Teresa Cordeiro, João Rocha Nunes |
Place of Publication | Viseu |
Publisher | Museu Nacional Grão Vasco - DGPC | Projecto Património |
Pages | 147-172 |
Number of pages | 26 |
ISBN (Print) | 978-972-776-472-3 |
Publication status | Published - 2016 |
Keywords
- Embaixadas de obediência
- Portugal e Roma
- Diplomacia
- Festa
- Poder