Abstract
Francis Smith (1881-1961) é uma das figuras mais singulares do modernismo português. Lisboeta de nascimento, cedo emigrou para a capital francesa onde desenvolveria uma prestigiada carreira, participando com sucesso crítico e comercial nos mais importantes circuitos expositivos parisienses da época, tornando-se o pintor português mais presente no panorama artístico francês da primeira metade do século XX. O presente artigo pretende revisitar a sua obra, analisando como, a partir de uma formulação maturada do ingenuísmo fauve, a sua pintura convoca um imaginário intimista, que, adequando-se à geografia sentimental de um emigrado, prefigura a procura de um universo evocativo, de temporalidade suspensa, mediado entre a cristalização nostálgica de um Portugal popular e o quotidiano da vida moderna francesa.
Original language | Portuguese |
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Pages (from-to) | 1-12 |
Number of pages | 12 |
Journal | Reflexos. Revue Pluridisciplinaire du Monde Lusophone, |
Volume | 4 |
Publication status | Published - 2019 |
Keywords
- Francis Smith (1881-1961)
- Modernismo
- Paris
- Pintura Portuguesa
- Lisboa