Do espectador como espectador e da revisão do modelo de concerto, em Nowhere

Research output: Contribution to journalArticle

Abstract

Durante 20 dias consecutivos (entre 9 e 29 de Abril), o pianista italiano Marino Formenti, tocou para todos os que o quiseram escutar, numa instalação construída no anfiteatro ao ar livre da Fundação Calouste Gulbenkian. O arquiteto Ricardo Jacinto concebeu uma estrutura-habitação, espaço sónico e de relações humanas, partindo de materiais reutilizáveis, onde Formenti viveu, tocou, e que foi ‘completando’ ao longo dos dias. Espaço informal, de performance e cruzamento, o evento foi produzido no âmbito da Bienal de Arte Contemporânea BoCA em parceria com a Fundação Calouste Gulbenkian. Inspirador e questionador, o contacto com este espaço leva-nos a refletir sobre os lugares da música no presente e futuro próximo. Estará o modelo de concerto ‘convencional’ esgotado? Será o espaço informal de Formenti um campo comunicacional eficaz, um modelo a reproduzir e multiplicar na necessidade de se reverem as estruturas de desempenho e escuta musical na sociedade digital?
Original languagePortuguese
JournalDa Capo Revista Musical Portuguesa
Publication statusPublished - 2 May 2017

Keywords

  • FCG
  • Bienal de Arte Contemporânea
  • Marino Formenti
  • concerto
  • sociedade digital

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