Abstract
No século XVIII, diversos pareceres da Real Mesa Censória mostram que o desrespeito de determinada grafia era motivo a ter em conta na proibição de um texto, o que aponta já para a existência de uma norma ortográfica vinculativa; no entanto, a variação que se observa entre impressos e manuscritos de um mesmo texto faz hesitar o editor moderno no estabelecimento de critérios de transcrição.
Questiona-se em que medida a grafia adoptada na passagem a escrito de um texto é constitutiva do próprio texto, reflectindo-se sobre o grau de intervenção de um editor perante lições vilipendiadas, muitas vezes pelo próprio autor. Recorrendo a exemplos paradigmáticos, argumenta-se a favor da modernização ortográfica, em textos do século XVIII.
Questiona-se em que medida a grafia adoptada na passagem a escrito de um texto é constitutiva do próprio texto, reflectindo-se sobre o grau de intervenção de um editor perante lições vilipendiadas, muitas vezes pelo próprio autor. Recorrendo a exemplos paradigmáticos, argumenta-se a favor da modernização ortográfica, em textos do século XVIII.
Original language | Portuguese |
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Title of host publication | Estudos Linguísticos e Filológicos oferecidos a Ivo Castro |
Editors | Ernestina Carrilho, Ana Maria Martins, Sandra Pereira, João Paulo Silvestre |
Place of Publication | Lisboa |
Publisher | Centro de Linguística da Universidade de Lisboa |
Pages | 999-1022 |
Number of pages | 23 |
ISBN (Print) | 978-989-98666-3-8 |
Publication status | Published - 2019 |
Keywords
- Edição crítica
- Critérios
- Transcrição
- Estabelecimento de texto