TY - JOUR
T1 - Da teoria à prática - problemáticas em torno da preservação
T2 - da instalação Oh la la,… Oh la balançoire/Microcosmos Tentacular (2003-04) de Susanne Themlitz
AU - Macedo, Rita
AU - França de Sá, Susana Catarina Dias França de
AU - Dinis, Maria Filomena Meireles Abrantes de Macedo
PY - 2015
Y1 - 2015
N2 - Partindo da instalação de Susanne Themlitz, Oh la la,... Oh la balançoire/Microcosmos Tentacular (2003-04), este trabalho foca a produção de documentação para a obra e as problemáticas envolvidas na sua preservação. Adquirida pela Coleção da Caixa Geral de Depósitos após a sua única exposição no Centro de Arte Moderna da Fundação Calouste Gulbenkian (Lisboa), esta instalação constitui um grande desafio à conservação, dadas as qualidades pouco comuns que apresenta. Cerca de 250 elementos de dimensões e materiais diversos, 150m2 de espaço expositivo, ausência de documentação sobre o seu processo criativo, montagem e necessidades de conservação e ainda, elementos que constituem focos de degradação. Entre eles, couves e alcachofras, madeiras atacadas por fungos e insetos, uma marta embalsamada e vários materiais efêmeros como o poliuretano e outros plásticos. À instituição responsável é exigido um papel dinâmico para a manutenção adequada da obra e ao conservador a criação de ferramentas que permitam assegurar a experiência estética e sensorial da obra e ao mesmo tempo, a materialidade original. A partir da avaliação da significância da obra, da implementação de uma metodologia interdisciplinar que engloba conhecimentos das ciências exatas e das sociais e humanas e envolve a estreita colaboração com a artista, foi possível dar resposta aos desafios lançados e avaliar compromissos de conservação
AB - Partindo da instalação de Susanne Themlitz, Oh la la,... Oh la balançoire/Microcosmos Tentacular (2003-04), este trabalho foca a produção de documentação para a obra e as problemáticas envolvidas na sua preservação. Adquirida pela Coleção da Caixa Geral de Depósitos após a sua única exposição no Centro de Arte Moderna da Fundação Calouste Gulbenkian (Lisboa), esta instalação constitui um grande desafio à conservação, dadas as qualidades pouco comuns que apresenta. Cerca de 250 elementos de dimensões e materiais diversos, 150m2 de espaço expositivo, ausência de documentação sobre o seu processo criativo, montagem e necessidades de conservação e ainda, elementos que constituem focos de degradação. Entre eles, couves e alcachofras, madeiras atacadas por fungos e insetos, uma marta embalsamada e vários materiais efêmeros como o poliuretano e outros plásticos. À instituição responsável é exigido um papel dinâmico para a manutenção adequada da obra e ao conservador a criação de ferramentas que permitam assegurar a experiência estética e sensorial da obra e ao mesmo tempo, a materialidade original. A partir da avaliação da significância da obra, da implementação de uma metodologia interdisciplinar que engloba conhecimentos das ciências exatas e das sociais e humanas e envolve a estreita colaboração com a artista, foi possível dar resposta aos desafios lançados e avaliar compromissos de conservação
M3 - Article
SN - 1984-3917
VL - 8
SP - 30
EP - 52
JO - Museologia e Patrimônio
JF - Museologia e Patrimônio
IS - 1
ER -