TY - CHAP
T1 - Culturas intensivas e superintensivas e a susceptibilidade à Desertificação: o caso do olival no Alentejo
AU - Neves, Bruno Miguel Almeida
AU - Pires, Iva
AU - Roxo, Maria José Leitão Barroso
N1 - Neves, Bruno; Pires, Iva; Roxo, Maria José (2013), “Culturas intensivas e superintensivas e a susceptibilidade à desertificação: o caso do olival no Alentejo”. IX Congresso da Geografia Portuguesa – Geografia: Espaço, Natureza, Sociedade e Ciência. Universidade de Évora – 28, 29 e 30 de Novembro. Org. Teresa Pinto Correia, Virgínia Henriques e Rui Pedro Julião. p 44-51. E-Book-ISBN: 978-972-99436-6-9 | https://drive.google.com/file/d/0B28AoluOJxFNbV9Dd3VHUERkcjQ/edit?usp=sharing | http://www.apgeo.pt/
PY - 2013/1/1
Y1 - 2013/1/1
N2 - As culturas intensivas e superintensivas estão associadas ao aumento de pressões ambientais, nomeadamente a perda de biodiversidade e alterações na paisagem. É o caso do olival intensivo e superintensivo de regadio. Na região do Alentejo tem vindo a assistir-se a uma mudança no tipo de cultura de olival, com a transição de olival em modo tradicional para intensivo e superintensivo de regadio, devido à intensificação de culturas existentes ou à plantação de novas culturas de olival, num processo impulsionado em parte pela construção da barragem do Alqueva. Este crescimento transformou o Alentejo na principal região de produção de olival correspondendo aproximadamente a metade da produção nacional. A intensificação de culturas, como a do olival, acarreta outro tipo de problemas para além dos referidos inicialmente, como os relacionados com a erosão do solo, com o aumento do consumo da água e sua contaminação. Estes problemas por sua vez estão associados à desertificação. Sendo o Alentejo uma região com elevada susceptibilidade à desertificação, este artigo pretende ilustrar as implicações negativas que advêm destas alterações bem como discutir soluções que possam contribuir para as mitigar com base na recolha de informação quantitativa e em entrevistas realizadas a stakeholders na região, no âmbito do projeto Redes Transfronteiriças de Relações entre Empresas: Norte de Portugal – Galiza e Alentejo – Extremadura, do CEG–IGOT, UL.
AB - As culturas intensivas e superintensivas estão associadas ao aumento de pressões ambientais, nomeadamente a perda de biodiversidade e alterações na paisagem. É o caso do olival intensivo e superintensivo de regadio. Na região do Alentejo tem vindo a assistir-se a uma mudança no tipo de cultura de olival, com a transição de olival em modo tradicional para intensivo e superintensivo de regadio, devido à intensificação de culturas existentes ou à plantação de novas culturas de olival, num processo impulsionado em parte pela construção da barragem do Alqueva. Este crescimento transformou o Alentejo na principal região de produção de olival correspondendo aproximadamente a metade da produção nacional. A intensificação de culturas, como a do olival, acarreta outro tipo de problemas para além dos referidos inicialmente, como os relacionados com a erosão do solo, com o aumento do consumo da água e sua contaminação. Estes problemas por sua vez estão associados à desertificação. Sendo o Alentejo uma região com elevada susceptibilidade à desertificação, este artigo pretende ilustrar as implicações negativas que advêm destas alterações bem como discutir soluções que possam contribuir para as mitigar com base na recolha de informação quantitativa e em entrevistas realizadas a stakeholders na região, no âmbito do projeto Redes Transfronteiriças de Relações entre Empresas: Norte de Portugal – Galiza e Alentejo – Extremadura, do CEG–IGOT, UL.
KW - Desertificação
KW - Alentejo
KW - Culturas Intensivas
KW - Olival
M3 - Chapter
SN - 978-972-99436-6-9
T3 - Geografia: Espaço, Natureza, Sociedade e Ciência
SP - 44
EP - 51
BT - IX Congresso da Geografia Portuguesa
PB - Associação Portuguesa de Geógrafos
CY - Lisboa
T2 - IX Congresso da Geografia Portuguesa – Geografia: Espaço, Natureza, Sociedade e Ciência
Y2 - 1 January 2013
ER -