Como representar a revolução? Comentário da escultura Monumento ao 25 de Abril, de João Cutileiro, e do filme Linha Vermelha, de José Filipe Costa

Research output: Contribution to journalArticlepeer-review

Abstract

Este texto compara a escultura Monumento ao 25 de Abril (João Cutileiro, 1997) e algumas cenas do documentário Linha Vermelha (José Filipe Costa, 2011) com o objectivo de abor- dar os problemas relacionados com a representação artística da revolução portuguesa de 1974. A análise comparada das duas obras sugere que uma representação da revolução que faça justiça ao seu carácter de processo aberto e indecidível só é possível através do questionamento das próprias condições de possibilidade da representação artística. Os conceitos de monumento e de enunciação cinematográfica são centrais para as análises das duas obras e para o argumento geral do texto.
Original languagePortuguese
Pages (from-to)173-184
Number of pages12
JournalPráticas da História
Volume1
Issue number1
Publication statusPublished - 2015

Keywords

  • Enunciação cinematográfica
  • Monumento
  • José Filipe Costa
  • João Cutileiro
  • Revolução

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