Abstract
A alimentação faz parte da história e da cultura dos povos assumindo-se como importantíssimo aspeto identitário e patrimonial das comunidades. As decisões que tomamos relativamente ao que comemos, ao modo como comemos e com quem comemos são consideravelmente pouco individuais.
Aprendemos com a cultura e as regras sociais, a considerar como alimento ou não alimento, determinadas espécies vegetais e animais. Aprendemos a gostar de determinadas formas de cozinhar e conservar os alimentos.
Com quem partilhamos comida ou bebida indicia o tipo de relação social que se estabelece ou se deseja estabelecer e as maneiras à mesa identificam-nos com regras de etiqueta, estratos sociais e diferenças culturais. As práticas alimentares cruzam-se no tempo e com dinâmicas populacionais e
culturais, com diásporas e com a ecologia. Come-se o que se tem, mas nem tudo o que se tem come-se em comunidade, mas nem sempre todos juntos.
Individualmente gostamos de determinados alimentos e não de outros; de algumas formas de confecionar os alimentos, mas não de outras e esquecemos que o gosto se educa – em contexto familiar, escolar, social e cultural.
O que nos propomos abordar é o modo como se processa a educação do gosto e o papel que escola e famílias desempenham, desde a primeira infância, na diversidade de oferta de alimentos que são colocados á disposição das crianças, e modos de cozinhar. Comparar-se-á um grupo de crianças do presente com um do passado, hoje adultos com 80 e mais anos, para tentar compreender como se condiciona a formação do gosto
Aprendemos com a cultura e as regras sociais, a considerar como alimento ou não alimento, determinadas espécies vegetais e animais. Aprendemos a gostar de determinadas formas de cozinhar e conservar os alimentos.
Com quem partilhamos comida ou bebida indicia o tipo de relação social que se estabelece ou se deseja estabelecer e as maneiras à mesa identificam-nos com regras de etiqueta, estratos sociais e diferenças culturais. As práticas alimentares cruzam-se no tempo e com dinâmicas populacionais e
culturais, com diásporas e com a ecologia. Come-se o que se tem, mas nem tudo o que se tem come-se em comunidade, mas nem sempre todos juntos.
Individualmente gostamos de determinados alimentos e não de outros; de algumas formas de confecionar os alimentos, mas não de outras e esquecemos que o gosto se educa – em contexto familiar, escolar, social e cultural.
O que nos propomos abordar é o modo como se processa a educação do gosto e o papel que escola e famílias desempenham, desde a primeira infância, na diversidade de oferta de alimentos que são colocados á disposição das crianças, e modos de cozinhar. Comparar-se-á um grupo de crianças do presente com um do passado, hoje adultos com 80 e mais anos, para tentar compreender como se condiciona a formação do gosto
Original language | Portuguese |
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Title of host publication | Liberdade, Equidade e Emancipação |
Subtitle of host publication | Atas do XV Congresso da SPCE |
Editors | Luis Grosso Correia, Tiago Neves |
Publisher | Sociedade Portuguesa de Ciências da Educação |
Pages | 661-668 |
Number of pages | 8 |
ISBN (Electronic) | 978-989-95390-4-4 |
Publication status | Published - 2021 |
Event | XV Congresso da Sociedade Portuguesa de Ciências da Educação - Porto, Portugal Duration: 16 Jun 2020 → 18 Jun 2020 |
Conference
Conference | XV Congresso da Sociedade Portuguesa de Ciências da Educação |
---|---|
Country/Territory | Portugal |
City | Porto |
Period | 16/06/20 → 18/06/20 |
Keywords
- Alimentação
- Gosto
- Educação
- Identidade
- Cultura
- Food
- Taste
- Education
- Identity
- Culture