Abstract
Ser capital de “alguma coisa” parece ser importante para reforçar a identidade dos lugares. O conceito de capital é tomado em termo figurativo como a localidade que tem elevada proeminência numa determinada atividade seja ela de cariz cultural patrimonial ou económico. Em Portugal Continental quantas localidades (sejam elas cidades ou vilas) são capitais? Onde se localizam? Que imagem querem projetar de si? A opção de serem capital de alguma coisa é geralmente uma opção livre do poder local (político ou empresarial). Existem, todavia, algumas situações de Vox populi que são utilizadas, mas não estão registadas. Os lugares precisam de construir uma imagem que os destaque e diferencie. Os lugares, sejam eles cidades ou vilas, estão em competição entre si, e podem ser vistas como "marcas” que impulsionem o seu sucesso. No entanto, a estratégia para obter esse sucesso pode ser mais específica associando-se uma
imagem de "cidade ecológica", "cidade tecnológica" ou "cidade-jardim", dependendo de seus objetivos. Uma parte vital de qualquer estratégia de marca bem-sucedida, em geral, é ter um
logotipo eficaz, e os lugares não são diferentes a esse respeito. De facto, e de uma perspetiva visual, os logotipos estão entre os melhores reflexos da singularidade destes lugares. Eles incorporam os marcos históricos, a história e o orgulho dos lugares. O trabalho aqui apresentado pretende identificar, localizar e classificar os lugares que usam a denominação “capital de”. Para tal consultaram-se diversas fontes de dados, incluindo a área de registo e consulta de marcas registadas do Ministério da Justiça. A análise foi realizada em Portugal continental e revelou a existência de mais de cem “capitais”. O propósito de reunir e mapear esta informação ultrapassa a mera curiosidade geográfica.
imagem de "cidade ecológica", "cidade tecnológica" ou "cidade-jardim", dependendo de seus objetivos. Uma parte vital de qualquer estratégia de marca bem-sucedida, em geral, é ter um
logotipo eficaz, e os lugares não são diferentes a esse respeito. De facto, e de uma perspetiva visual, os logotipos estão entre os melhores reflexos da singularidade destes lugares. Eles incorporam os marcos históricos, a história e o orgulho dos lugares. O trabalho aqui apresentado pretende identificar, localizar e classificar os lugares que usam a denominação “capital de”. Para tal consultaram-se diversas fontes de dados, incluindo a área de registo e consulta de marcas registadas do Ministério da Justiça. A análise foi realizada em Portugal continental e revelou a existência de mais de cem “capitais”. O propósito de reunir e mapear esta informação ultrapassa a mera curiosidade geográfica.
Original language | Portuguese |
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Title of host publication | Livro de atas do XVI Colóquio Ibérico de Geografia |
Subtitle of host publication | Península Ibérica no Mundo: problemas e desafios para uma intervenção ativa da Geografia |
Editors | José Fernandes, Jorge Olcina, Maria Lucinda Fonseca, Eduarda Marques da Costa, Ricardo Garcia, Carlos Freitas |
Place of Publication | Lisboa |
Publisher | Centro Estudos Geográficos (CEG) |
Pages | 1376-1382 |
Number of pages | 6 |
ISBN (Print) | 978-972-636-275-3 |
Publication status | Published - 2018 |
Event | XVI Colóquio Ibérico de Geografia - Lisboa, Portugal Duration: 5 Nov 2018 → 7 Nov 2018 |
Conference
Conference | XVI Colóquio Ibérico de Geografia |
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Country/Territory | Portugal |
City | Lisboa |
Period | 5/11/18 → 7/11/18 |
Keywords
- Capital
- Marketing Territorial
- Competitividade