TY - CHAP
T1 - As sorores de Cós e a sua ligação ao Mosteiro de Alcobaça (em tempos medievais)
AU - Rêpas, Luís Miguel
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PTDC/ART-HIS/29522/2017
DL 57/2016/CP1453/CT0070
UIDB/00749/2020
UIDP/00749/2020
PY - 2022
Y1 - 2022
N2 - Durante a Idade Média, existiram sete comunidades de monjas cistercienses, em Portugal, as quais remontam ao século XIII. De todas se conhecem com alguma precisão as medidas tomadas no âmbito dos seus processos fundacionais, excepto de uma: a de Santa Maria de Cós, localizada em pleno couto do Mosteiro de Alcobaça. Na verdade, é possível que esta casa monástica não tenha sequer tido uma fundação canónica. Os relatos sobre os seus primeiros tempos, de uma forma quase lendária, remetem-nos para um pequeno conjunto de mulheres que aí se recolheram ainda antes de 1241 e que, em tempos medievais, seguiram uma forma de vida pouco regular. A circunstância de, até ao século XVI, não possuírem recursos próprios e de se terem mantido na dependência directa e institucional do abade de Alcobaça, de quem recebiam tudo quanto necessitavam, incluindo a alimentação, o vestuário e o calçado, tornou esta comunidade única entre as cistercienses. Tal especificidade reflectiu-se a vários níveis, desde a organização institucional ao quotidiano conventual. Dada a temática do presente ciclo de conferências, procuraremos destacar a forma como as sorores de Cós se relacionavam com o abade e os monges de Alcobaça, sobretudo no que respeita ao apoio que estes lhes prestavam em termos litúrgicos.
AB - Durante a Idade Média, existiram sete comunidades de monjas cistercienses, em Portugal, as quais remontam ao século XIII. De todas se conhecem com alguma precisão as medidas tomadas no âmbito dos seus processos fundacionais, excepto de uma: a de Santa Maria de Cós, localizada em pleno couto do Mosteiro de Alcobaça. Na verdade, é possível que esta casa monástica não tenha sequer tido uma fundação canónica. Os relatos sobre os seus primeiros tempos, de uma forma quase lendária, remetem-nos para um pequeno conjunto de mulheres que aí se recolheram ainda antes de 1241 e que, em tempos medievais, seguiram uma forma de vida pouco regular. A circunstância de, até ao século XVI, não possuírem recursos próprios e de se terem mantido na dependência directa e institucional do abade de Alcobaça, de quem recebiam tudo quanto necessitavam, incluindo a alimentação, o vestuário e o calçado, tornou esta comunidade única entre as cistercienses. Tal especificidade reflectiu-se a vários níveis, desde a organização institucional ao quotidiano conventual. Dada a temática do presente ciclo de conferências, procuraremos destacar a forma como as sorores de Cós se relacionavam com o abade e os monges de Alcobaça, sobretudo no que respeita ao apoio que estes lhes prestavam em termos litúrgicos.
U2 - https://doi.org/10.34619/8o37-wnfd
DO - https://doi.org/10.34619/8o37-wnfd
M3 - Chapter
T3 - Colecção Estudos Monásticos Alcobacenses
SP - 382
EP - 411
BT - Manuscritos de Alcobaça
A2 - Barreira, Catarina
PB - IEM /DGPC Mosteiro de Alcobaça
CY - Lisboa
ER -