Abstract
Conto do corpus textual das Mil e Uma Noites (publicadas primeiramente no Ocidente por Antoine Galland entre 1704 e 1717), que Bocage terá traduzido do Francês e publicado anonimamente em 1797, com a chancela de Simão Tadeu Ferreira e a licença do Desembargo do Paço, quando se encontrava na prisão. Apesar de ter sido reimpressa em 1803 e anunciada na Gazeta de Lisboa a 27 de Maio desse ano, não sobreviveram exemplares dessa publicação que Inocêncio Francisco da Silva contempla no seu Dicionário Bibliográfico Português, afirmando nunca a ter visto.
Mais de duzentos anos depois, este conto que permaneceu desconhecido é trazido ao conhecimento do público, sob a forma de edição crítica, versão actualizada e comparação com o texto original que lhe serviu de base, enquadrado por estudos literários sobre o autor («As Chinelas de Abu-Casem: uma edição enigmática»), bem como sobre a temática desta narrativa e a sua tradição textual no contexto das Mil e Uma Noites («As Mil e Uma Noites e o Orientalismo» e « As Chinelas de Abu-Casem - uma leitura de um motivo do folclore»), contendo ainda uma extensa bibliografia.
Mais de duzentos anos depois, este conto que permaneceu desconhecido é trazido ao conhecimento do público, sob a forma de edição crítica, versão actualizada e comparação com o texto original que lhe serviu de base, enquadrado por estudos literários sobre o autor («As Chinelas de Abu-Casem: uma edição enigmática»), bem como sobre a temática desta narrativa e a sua tradição textual no contexto das Mil e Uma Noites («As Mil e Uma Noites e o Orientalismo» e « As Chinelas de Abu-Casem - uma leitura de um motivo do folclore»), contendo ainda uma extensa bibliografia.
Original language | Portuguese |
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Place of Publication | Setúbal |
Publisher | Centro de Estudos Bocageanos |
Number of pages | 85 |
ISBN (Print) | 978-989-8361-26-4 |
Publication status | Published - 2016 |
Keywords
- Bocage
- Mil e Uma Noites
- Tradição textual
- Orientalismo
- Século XVIII
- Narrativa
- Edição crítica