Abstract
Este artigo discute as práticas de arquivamento – produção e preservação de arquivos – em contextos de exílio no quadro do projecto # Ecos. Exilios, contrariar o silêncio: memórias, objectos e narrativas de tempos incertos.
Tomando como corpo empírico um conjunto de entrevistas realizadas a membros da Associação de Exilados Políticos Portugueses (AEP61-7461-74) que estiveram exilados em França, na Dinamarca, na Suécia e na Holanda durante o regime do Estado Novo, particularmente no período da Guerra Colonial Portuguesa (1961-1974), pretende-se explorar o arquivo como um artefacto cultural, espelho de um tipo específico de mobilidade.
Tomando como corpo empírico um conjunto de entrevistas realizadas a membros da Associação de Exilados Políticos Portugueses (AEP61-7461-74) que estiveram exilados em França, na Dinamarca, na Suécia e na Holanda durante o regime do Estado Novo, particularmente no período da Guerra Colonial Portuguesa (1961-1974), pretende-se explorar o arquivo como um artefacto cultural, espelho de um tipo específico de mobilidade.
Translated title of the contribution | Archiving the exile, opposing the silence : memories, objects and narratives of uncertain times |
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Original language | Portuguese |
Pages (from-to) | 227-242 |
Number of pages | 16 |
Journal | Revista de Historia das Ideias |
Volume | 38 |
DOIs | |
Publication status | Published - 2020 |
Keywords
- Exile
- archives
- memory
- Portugal
- Europe