Abstract
Este estudo, alicerçado em pesquisa documental e análise histórico- cultural do discurso, debruça-se sobre a origem e desenvolvimento das revistas ilustradas em Portugal, entre 1835 e 1914, e sobre a adoção da gravura de madeira, primeiro, e da fotografia, depois, como meios preferidos para a adição de informação visual ao texto verbal na imprensa. Sugere-se, face aos dados obtidos, que a adoção da fotografia pela imprensa portuguesa foi gradual, verificando-se a partir da última década do século XIX, e que a opção pela fotografia resultou, primordialmente, de razões práticas: em comparação com as gravuras, ou mesmo com o desenho fotogravado, a fotografia poupava tempo e dinheiro. A fotografia tinha, também, uma outra vantagem, quando comparada à gravura e ao desenho: maior iconicidade. Realça-se,
ainda, que a adoção da fotografia gerou o aparecimento de uma nova especialidade no jornalismo, o fotojornalismo, e dos seus intérpretes, os fotojornalistas.
ainda, que a adoção da fotografia gerou o aparecimento de uma nova especialidade no jornalismo, o fotojornalismo, e dos seus intérpretes, os fotojornalistas.
| Original language | Portuguese |
|---|---|
| Title of host publication | Para uma história do jornalismo em Portugal |
| Editors | Carla Baptista, Jorge Pedro Sousa |
| Place of Publication | Lisboa |
| Publisher | ICNOVA – Instituto de Comunicação da Nova |
| Pages | 315-344 |
| Number of pages | 30 |
| ISBN (Electronic) | 978-989-54285-9-5 |
| ISBN (Print) | 978-989-54285-8-8 |
| Publication status | Published - 2020 |
Publication series
| Name | Colecção Livros |
|---|
Keywords
- Revistas ilustradas
- Portugal
- Gravura de madeira
- Fotografia
- Séculos XIX e XX