Abstract
Aluísio Azevedo é indubitavelmente o maior representante do Naturalismo no Brasil. O escritor produziu sua obra no momento em que o país passava por grandes transformações. Dentre os diversos acontecimentos históricos ocorridos à época, podemos citar a Guerra do Paraguai (1870-1874); a promulgação da Lei do Ventre Livre (1871); a Questão Religiosa (1874); a implementação da Lei do Sexagenário (1885); a Abolição da Escravatura (1888) e a Proclamação da República (1889), só para citar alguns.
Certa inconformidade com a ordem vigente e a necessária mudança de paradigmas políticos, econômicos e sociais, em certa medida, favoreceu o acolhimento das ideias positivistas por significativa parte da intelectualidade brasileira. Talvez justamente essa dicotomia, própria de uma sociedade tão conflitada, é que tenha permitido o surgimento do romance que é considerado pela crítica como a criação máxima do escritor maranhense: O cortiço. Obra pela qual é frequentemente lembrado. Entretanto, durante os 17 anos em que se dedicou à literatura, Aluísio Azevedo escreveu 12 romances, uma novela policial, várias peças de teatro, duas antologias de contos, publicou artigos e crônicas e fundou alguns periódicos. Além disso, criou charges para vários jornais e revistas da época e cartazes publicitários para peças de teatro.
Por meio deste artigo, abordar-se-á essa faceta pouco conhecida do escritor Aluísio Azevedo: sua produção em vários periódicos, com destaque para o trabalho como chargista, jornalista e cronista. Tangenciarei também sua atuação política como republicano e antiescravagista.
Certa inconformidade com a ordem vigente e a necessária mudança de paradigmas políticos, econômicos e sociais, em certa medida, favoreceu o acolhimento das ideias positivistas por significativa parte da intelectualidade brasileira. Talvez justamente essa dicotomia, própria de uma sociedade tão conflitada, é que tenha permitido o surgimento do romance que é considerado pela crítica como a criação máxima do escritor maranhense: O cortiço. Obra pela qual é frequentemente lembrado. Entretanto, durante os 17 anos em que se dedicou à literatura, Aluísio Azevedo escreveu 12 romances, uma novela policial, várias peças de teatro, duas antologias de contos, publicou artigos e crônicas e fundou alguns periódicos. Além disso, criou charges para vários jornais e revistas da época e cartazes publicitários para peças de teatro.
Por meio deste artigo, abordar-se-á essa faceta pouco conhecida do escritor Aluísio Azevedo: sua produção em vários periódicos, com destaque para o trabalho como chargista, jornalista e cronista. Tangenciarei também sua atuação política como republicano e antiescravagista.
Original language | Portuguese |
---|---|
Title of host publication | Anais do 31° Simpósio Nacional de História |
Subtitle of host publication | história, verdade e tecnologia |
Editors | Márcia Maria Menendes Motta |
Place of Publication | São Paulo |
Publisher | ANPUH-Brasil |
Pages | 1-15 |
Number of pages | 15 |
ISBN (Electronic) | 978-65-995718-1-7 |
Publication status | Published - 30 Jul 2021 |
Event | 31º Simpósio Nacional de História: História, Verdade e Tecnologia - UERJ/UVA, Rio de Janeiro, Brazil Duration: 19 Jul 2021 → 23 Jul 2021 https://www.snh2021.anpuh.org/site/capa |
Publication series
Name | Anais da 31 ANPUH |
---|
Other
Other | 31º Simpósio Nacional de História |
---|---|
Country/Territory | Brazil |
City | Rio de Janeiro |
Period | 19/07/21 → 23/07/21 |
Internet address |
Keywords
- Literatura brasileira
- Crônica
- Jornalismo e literatura