Abstract
A importância, para Almada, do contacto com os Bailados Russos, que actuam em Lisboa em Dezembro de 1917 e Janeiro de 1918, excede os limites da produção do artista no domínio específico da dança. Marcado pelo primitivismo visual e coreográfico de Larionov e Massine, que trazem Sol da Noite a Lisboa, é na
esteira das representações portuguesas da companhia de Sergei Diaghilev, no âmbito dos espectáculos promovidos em Abril de 1918 por Helena Castelo Melhor, que Almada conhece as pequenas bailarinas que viriam, com ele, a compor o «Club das Cinco Cores». Originalmente campo de experiências baléticas, o grupo tornar-se ia, como nos mostram as cartas (inéditas) de Almada a Maria Adelaide Burnay Soares Cardoso, a cena privilegiada da busca e da criação da Ingenuidade.
esteira das representações portuguesas da companhia de Sergei Diaghilev, no âmbito dos espectáculos promovidos em Abril de 1918 por Helena Castelo Melhor, que Almada conhece as pequenas bailarinas que viriam, com ele, a compor o «Club das Cinco Cores». Originalmente campo de experiências baléticas, o grupo tornar-se ia, como nos mostram as cartas (inéditas) de Almada a Maria Adelaide Burnay Soares Cardoso, a cena privilegiada da busca e da criação da Ingenuidade.
Original language | Portuguese |
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Pages (from-to) | 438-448 |
Number of pages | 10 |
Journal | Revista de História da Arte |
Volume | 2 |
Publication status | Published - 2015 |
Keywords
- Bailados russos
- Primitivismo
- Arte infantil
- Relações inter-artes
- Ingenuidade