Abstract
O artigo visa, em primeiro lugar, questionar as motivações e as circunstâncias
subjacentes ao ataque impiedoso que Almada Negreiros, porta-voz da geração de
Orpheu, lançou, em 1915-1916, contra Júlio Dantas, figura emblemática de uma
literatura e de um teatro anquilosados e balofos. Em segundo lugar, pretende também reflectir sobre o modo como a peça de Dantas, Sóror Mariana, cujo «reconto» paródico constitui parte fundamental do manifesto almadiano, contribuiu para alimentar o mito - Mariana Alcoforado, trazendo, indirecta e involuntariamente, Almada para o palco da ainda viva controvérsia em torno das Cartas Portuguesas e da sua autoria.
subjacentes ao ataque impiedoso que Almada Negreiros, porta-voz da geração de
Orpheu, lançou, em 1915-1916, contra Júlio Dantas, figura emblemática de uma
literatura e de um teatro anquilosados e balofos. Em segundo lugar, pretende também reflectir sobre o modo como a peça de Dantas, Sóror Mariana, cujo «reconto» paródico constitui parte fundamental do manifesto almadiano, contribuiu para alimentar o mito - Mariana Alcoforado, trazendo, indirecta e involuntariamente, Almada para o palco da ainda viva controvérsia em torno das Cartas Portuguesas e da sua autoria.
Original language | Portuguese |
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Pages (from-to) | 87-94 |
Number of pages | 7 |
Journal | A Ideia |
Volume | 77-80 |
Publication status | Published - 2016 |
Keywords
- Manifesto
- Almada
- Dantas
- Mariana Alcoforado
- Teatro
- Modernismo