Algumas variantes adiáforas em Esaú e Jacó, de Machado de Assis

Research output: Contribution to journalArticlepeer-review

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Abstract

No arquivo da Academia Brasileira de Letras, existem testemunhos autógrafos dos romances de Machado de Assis, Esaú e Jacó e Memorial de Aires. Do ponto de vista codicológico, são manuscritos muito semelhantes, que se mostram como versões próximas das publicadas em vida de Machado, as edições da Garnier, em 1904 e 1908. Destes romances existem também edições críticas, preparadas pela Comissão Machado de Assis, instituída em 1958, para elaborar o texto definitivo das obras deste autor. A edição de Esaú e Jacob é de 1976 e a de Memorial de Aires de 1977.Uma leitura atenta dos manuscritos, o seu confronto com as edições publicadas em vida de Machado e com os textos fixados pela Comissão Machado de Assis, permite descobrir lições até agora ignoradas. Neste texto, apresentarei e discutirei quatro casos de Esaú e Jacó, em que o autógrafo e a 1ª edição contêm o que pode ser designado como variantes adiáforas, examinando as opções tomadas pela Comissão de Machado de Assis e por editores mais recentes, propondo uma leitura e fixação para cada um dos ca-sos, apenas possibilitadas pelo regresso ao estudo do autógrafo
Original languagePortuguese
Pages (from-to)320-333
Number of pages14
JournalManuscrítica: Revista de Crítica Genética
Issue number49
Publication statusPublished - 1 Aug 2023

Keywords

  • Esaú e Jacó
  • Machado de Assis
  • Variantes adiáforas
  • Transmissão
  • Texto-base

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