TY - JOUR
T1 - Aldeias de Montanha – Oferta Turística inovadora na Serra da Estrela
AU - Gonçalves, António
N1 - Url: http://www.ijsrm.com/ijsrm/Current_&_Past_Issues_files/IJSRM3-2.pdf
PY - 2014/1/1
Y1 - 2014/1/1
N2 - Resumo A proposta de revisão do Plano Estratégico Nacional do Turismo (PENT) apresenta como produto estratégico, para a Região Centro, o Touring – Turismo Cultural e Religioso enquanto que para os produtos em desenvolvimento consagra o Turismo de Natureza e de Saúde e Bem-Estar. Estes dois últimos segmentos da oferta turística encontram na Região Centro de Portugal uma natureza generosa, quer pela rede hidrográfica desenvolvida, quer pelo clima e geologia que permitem uma abundância de águas de nascente em plena área protegida – Parque Natural da Serra da Estrela. O projecto das Aldeias de Montanha inclui 9 núcleos do Concelho de Seia caraterizadas pelo seu povoamento e arquitectura tradicional e economia agrária, em plena paisagem de montanha. Na génese desta dinamização social, pretende-se estabelecer um convívio salutar entre gerações e realidades distintas, estando cada aldeia dotada de um mediador – o Guardião da Aldeia – que introduzirá o visitante/turista nas ruas e recantos mais escondidos, ajudando na descoberta e interpretação do património nas suas diferentes aceções. Em suma, criam-se vivências personalizadas. A valorização dos recursos endógenos é também uma premissa basilar traduzida, por exemplo, numa Rede de Sabores de Montanha, onde a gastronomia é um sinónimo de bons produtos tradicionais que são por esta via valorizados “desde a terra até à mesa”. A definição de percursos pedestres temáticos, tirando partido do enquadramento paisagístico, é outra componente, assim como o bed & bike que pretende envolver os agentes turísticos locais (alojamento e restauração). Prevê ainda, a criação de uma bolsa solidária que permitirá aos visitantes a aquisição de produtos agrícolas e de artesanato distintos, mas genuínos e devidamente certificados promovendo a valorização económica e a auto-estima das populações. Há ainda a possibilidade de prestação de trabalho solidário, mesmo que simbólico, durante a visita sendo uma outra forma de interação que se pretende genuína facilitadora de sociabilidade(s) e emoções. Assim, pretende-se que os 9 núcleos seleccionados se materializem em Aldeias Inovadoras em matéria de sustentabilidade e que envolvam parceiros estratégicos exteriores em ações-piloto.
AB - Resumo A proposta de revisão do Plano Estratégico Nacional do Turismo (PENT) apresenta como produto estratégico, para a Região Centro, o Touring – Turismo Cultural e Religioso enquanto que para os produtos em desenvolvimento consagra o Turismo de Natureza e de Saúde e Bem-Estar. Estes dois últimos segmentos da oferta turística encontram na Região Centro de Portugal uma natureza generosa, quer pela rede hidrográfica desenvolvida, quer pelo clima e geologia que permitem uma abundância de águas de nascente em plena área protegida – Parque Natural da Serra da Estrela. O projecto das Aldeias de Montanha inclui 9 núcleos do Concelho de Seia caraterizadas pelo seu povoamento e arquitectura tradicional e economia agrária, em plena paisagem de montanha. Na génese desta dinamização social, pretende-se estabelecer um convívio salutar entre gerações e realidades distintas, estando cada aldeia dotada de um mediador – o Guardião da Aldeia – que introduzirá o visitante/turista nas ruas e recantos mais escondidos, ajudando na descoberta e interpretação do património nas suas diferentes aceções. Em suma, criam-se vivências personalizadas. A valorização dos recursos endógenos é também uma premissa basilar traduzida, por exemplo, numa Rede de Sabores de Montanha, onde a gastronomia é um sinónimo de bons produtos tradicionais que são por esta via valorizados “desde a terra até à mesa”. A definição de percursos pedestres temáticos, tirando partido do enquadramento paisagístico, é outra componente, assim como o bed & bike que pretende envolver os agentes turísticos locais (alojamento e restauração). Prevê ainda, a criação de uma bolsa solidária que permitirá aos visitantes a aquisição de produtos agrícolas e de artesanato distintos, mas genuínos e devidamente certificados promovendo a valorização económica e a auto-estima das populações. Há ainda a possibilidade de prestação de trabalho solidário, mesmo que simbólico, durante a visita sendo uma outra forma de interação que se pretende genuína facilitadora de sociabilidade(s) e emoções. Assim, pretende-se que os 9 núcleos seleccionados se materializem em Aldeias Inovadoras em matéria de sustentabilidade e que envolvam parceiros estratégicos exteriores em ações-piloto.
KW - aldeia
KW - e
KW - solidário
KW - inovadora
KW - turismo
M3 - Article
SN - 2045-810X
VL - 3
SP - 24
EP - 37
JO - International Journal of Sales, Retailing & Marketing
JF - International Journal of Sales, Retailing & Marketing
IS - 2
ER -