TY - JOUR
T1 - Acesso à saúde por parte dos refugiados recolocados
T2 - Estratégias de acolhimento e integração das instituições da sociedade civil portuguesas
AU - Bäckström, Bárbara
AU - Sousa, Lúcio
AU - Costa, Paulo
AU - Magano, Olga
AU - Albuquerque, Rosana
N1 - info:eu-repo/grantAgreement/FCT/6817 - DCRRNI ID/UIDB%2F00657%2F2020/PT#
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UIDB/00657/2020
UIDP/00657/2020
PY - 2023
Y1 - 2023
N2 - O texto aborda a saúde no contexto do processo de recolocação de refugiados em Portugal, a partir das instituições da sociedade civil que acolheram os refugiados, no contexto do processo de recolocação que ocorreu na sequência da crise de 2015. O olhar sobre a saúde debruça-se sobre a relação institucional com as entidades oficiais, com os serviços de saúde; as estratégias utilizadas no acesso aos cuidados de saúde; as principais dificuldades nesse acesso e os problemas de saúde referidos. Partimos quer das respostas aos questionários, quer das entrevistas realizados no âmbito de uma investigação sobre o papel e as práticas das instituições de acolhimento na integração de refugiados em Portugal entre 2017-2019. Concluímos que apesar do acesso à saúde estar previsto e garantido, surgem obstáculos no dia-a-dia, nos contextos reais locais, devido principalmente a barreiras linguísticas e culturais, falta de respostas no sistema de saúde público para algumas especialidades, sobretudo ao nível da saúde mental. A rede de apoio e o papel dos voluntários foram essenciais. Recomenda-se a criação de uma rede estruturada de mediadores interculturais e intérpretes para fazer o acompanhamento sistemático dos refugiados recolocados.
AB - O texto aborda a saúde no contexto do processo de recolocação de refugiados em Portugal, a partir das instituições da sociedade civil que acolheram os refugiados, no contexto do processo de recolocação que ocorreu na sequência da crise de 2015. O olhar sobre a saúde debruça-se sobre a relação institucional com as entidades oficiais, com os serviços de saúde; as estratégias utilizadas no acesso aos cuidados de saúde; as principais dificuldades nesse acesso e os problemas de saúde referidos. Partimos quer das respostas aos questionários, quer das entrevistas realizados no âmbito de uma investigação sobre o papel e as práticas das instituições de acolhimento na integração de refugiados em Portugal entre 2017-2019. Concluímos que apesar do acesso à saúde estar previsto e garantido, surgem obstáculos no dia-a-dia, nos contextos reais locais, devido principalmente a barreiras linguísticas e culturais, falta de respostas no sistema de saúde público para algumas especialidades, sobretudo ao nível da saúde mental. A rede de apoio e o papel dos voluntários foram essenciais. Recomenda-se a criação de uma rede estruturada de mediadores interculturais e intérpretes para fazer o acompanhamento sistemático dos refugiados recolocados.
KW - Saúde
KW - Refugiados
KW - Integração
KW - Instituições de acolhimento
U2 - https://doi.org/10.35305/rr.v4i7.110
DO - https://doi.org/10.35305/rr.v4i7.110
M3 - Article
SN - 2683-7420
VL - 3
SP - 105
EP - 136
JO - RELASP, Revista Euro Latinoamericana de Análisis Social y Político
JF - RELASP, Revista Euro Latinoamericana de Análisis Social y Político
IS - 7
ER -